Number 10_ Shivley Maliwal

C a p í t u l o 13

Esse capítulo pode tratar de um assunto incômodo (apesar de não estar pesado) , então se isso o faz achar que pode ser um gatilho pra você, não leia. ❤❤

Ps: Não tenho a intensão de ofender ninguém, então se o que abordei de certa forma te incomodou ou se acha que o fiz de maneira errada, fale comigo por mensagem.

Era madrugada, dessa vez eu dirigia. Depois da garota loira, a qual descobri se chamar Sina,  nos oferecer ajuda conseguimos encontrar um posto vinte e quatro horas. Teria sido menos insuportável se não fosse a liberdade e proximidade repentina com Bailey e sua irmã pequena que cantarolou uma música irritante durante o percurso.

Após tudo isso, finalmente estávamos na estrada sozinhos,novamente, quase sem grana não possuímos a melhor das condições no momento. Por isso seguíamos para a pior da opções.

Dr.Will, mantinha hospitais psiquiátricos para crianças e jovens, especificamente, que sofrem com transtornos, e que passam ou passaram por situações difíceis. Eu tinha uma amiga em um desses hospitais.

Estacionei.

— O que estamos fazendo aqui?

— Não quer perguntar a Sina? — Questionei sarcástica.

Sinceramente agir daquela maneira não era exatamente a que eu mais gostaria, porém parece impossível manter o controle especificamente hoje.

Eu não estava no controle dos meus sentimentos dessa vez, e pela primeira vez nessa vigem senti saudade do meu terapeuta. Respirei fundo, sabendo o quanto eu havia mudado em questão de personalidade desde da última manhã.

Não era minha intensão agir dessa maneira.

— Eu estou sendo muito irritante não é?

— Um pouco. —Ele riu. — Sua passividade evaporou, mas tudo bem.

— Jura?

— Juro, afinal. Infelizmente, eu gosto de você. — Lhe mirei boba, sua frase fez meu coração disparar.

Não falei nada, apenas juntei nossos lábios, não evitei sorrir durante o beijo, que apenas se aprofundou.

Quase saltei ao ouvir batidas ao meu lado da janela do carro, Bailey riu. Baixei a janela, onde uma garota baixa me encarava rindo.

— Foi aqui que requisitaram uma melhor amiga fofa para atrapalhar esse momento?

— Hina! — Abri a porta a abraçando com todas as minas forças.

— Eu preciso respirar Shivani. — Ela gargalhou, eu realmente estava feliz e aliviada em vê-la.

Era um dos momentos da minha vida que e fazia pensar que eu tive momentos bons na vida.

— Você está tão linda! — Gritei animada, ela olhou um pouco para si mesma com o uniforme e ergueu uma sobrancelha duvidosa.

Sua feição mudou rapidamente, quando Bailey saiu do carro com as mãos no bolso.

— Acho que temos que por os assuntos em dias. — Assenti. — Mas não agora, meus expediente vai até as seis, e eu volto para casa. Acha que podem esperar?

— Claro. Ah, Bailey... — Lhe puxei pelo braço até Hina. — Essa é a Hina, melhor amiga e Hina esse é o Bailey, meu... — Me auto interrompi. 

Eu e Bailey havíamos nos beijado algumas vezes, eu tinha criado um drama enorme por coisas bobas, e estávamos na estrada  a bastantes dias.

Ainda assim, o que nós eramos?