C a p í t u l o 18 (parte 2)

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RELAXEM! NÃO É FIC NOVA KKKK SÓ REPOSTANDO OS FINAIS PRA O POVO TERMINAR DE LER .

****

Qualquer coisa! Eu poderia imaginar qualquer coisa, menos a grande capacidade de Bailey em cantar.

Sua voz era perfeita, me fazia extasiada.

Ele parecia dominar a letra e a melodia, olhei as feições de todos que variavam de surpresos, sorridentes, eufóricos mas sempre boas sensações.

Eu estava feliz que finalmente iriamos conversar, depois da noite na praia.

 Eu havia sentido um medo, e uma dor que nunca senti antes. 

Ele saiu do palco, cansado e entre aplausos e caminhou até mim, vi seus olhos escuros mirarem os meus, quase como se vissem a minha alma.

— Quero um Show particular depois - Quase automaticamente falei, em um tom de brincadeira.

Ele sorriu tímido coçando a nuca.

— Podemos conversar agora? — Assenti em meio ao alto som, ao longe vi o grupo, acenei para eles, Hina parecia feliz.

*
— Não ter te contado foi algo muito ruim, sei que eu não deveria ter feito.

Bailey Que segurava minha mão enquanto eu falava me encarou sério.

— Eu não estou bravo com você, mas eu lidei a minha vida inteira com alguém passando por isso, quando me contou foi como um choque de novo, principalmente por sentir que não confiou em mim...— Ele disse certeiro.

Me calei, apenas encarei os meus pés, séria, enquanto buscava por os pensamentos no lugar.

— Sabe...— Sua voz quebrou o silêncio profundo. — Acho que fizemos muita coisa, nos divertimos muito mas...

— Vai dizer que as coisas acabam aqui? — lhe interrompi.

Bailey pareceu surpreso, me encarando por muito tempo, antes de negar.

— Não. — Ele aproximou seu rosto do meu. — Eu acho que somos uma confusão, repleta de altos e baixos, sabe o que eu quero?

Pensei um pouco, era quase visível em sua feição.

Era o mesmo que eu.

Voltar pra casa. — Ele assentiu.

— O Noah acertou as coisas...— Abri minha boca, isso era inesperado. — Vamos precisar voltar. Nós nunca fizemos as coisas direito, ou na ordem comum. — Ele riu. — Mas vamos ser normais por alguns dias? Nos divertimos, voltamos para casa, arrumamos as coisas e partimos cedo. Quero que fique bem.

Apertei o colar em meu pescoço, o começo de tudo.

— Acho que temos algumas coisas pendentes.

Ele assentiu.

— Você vai falar com seu terapeuta, eu vejo a minha irmã, e podemos até ir a um encontro planejado dessa vez.

— Devolver o colar e...— Sorri de canto. — E a lista?

— Vamos fazer uma nova, juntos. Talvez eu te conte o número dez. — Brincou.

— Você está mesmo fazendo uma escolha arriscada.

— Acho que alguém me ensinou bem sobre como me arriscar pode ser a melhor coisa do mundo.

Sorri para o mesmo, de repente havia uma paz enorme entre nós dois, um profundo nada, porém não vazio. Repleto dos mais positivos sentimentos.

Nós tínhamos  planos.

Tínhamos um ao outro.

Como lembrar a última vez em que tive alguém ao meu lado?

Não tive.

As três noites estavam quase completas. Arrumei minha postura, encarando a multidão quando uma melodia conhecida tocou alta. 

Bailey parecia hipnotizado, pensativo.

— Obrigada.

— Pelo que? — Ele deu de ombros.

— Por tudo, eu completei a lista, nesse exato momento. — Sorri, desacreditada.

Era como se uma constelação inteira brilhasse ao nosso redor, meu coração batia rapidamente.

A música cada vez mais alta soou, levantei.

— Me concede essa dança?

Ele sorriu e assentiu, segurando minha mão. Lhe puxei para junto a multidão e todas aquelas pessoas.

Nos juntamos aos demais.

E dançamos, dançamos tanto que parecia que não sentiria mais meus pés.

Por uma noite eramos apenas nós dois contra o mundo. Antes do fim, aquela foi a melhor noite.

Nós a vivemos como se fosse a última.

De repente só havia um clarão, e aquela noite se apagou aos poucos, mesmo que eu sentisse no fundo do meu coração que havia existido.

***

Boa noite, amanhã posto os quatro últimos, estou revisando antes de postar e não dará tempo hoje. 

Durmam bem, ❤❤

Number 10_ Shivley MaliwalUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum