Beast | L.S | Tradução ✔

Chapter 1

Mensagem do autor: (thelittlemartian_)

Esta é uma fanfiction, então nem tudo será factualmente preciso. Além disso, essa é a minha idéia de como os lobisomens seriam, então eles podem não corresponder a sua. Eu uso uma linguagem forte e temas maduros neste livro. Incluo avisos de gatilho para partes com temas adultos (por exemplo, violência).  Por favor, comente se eu esquecer de adicionar o aviso de gatilho. Isso é tudo!  Tenha uma feliz leitura. :)

Louis P.O.V

Acordei nu, coberto de sujeira. Meu rosto estava coberto de sangue. Surpreendentemente, essa não é uma ocorrência rara para mim. Na verdade, acontece quase todos os dias.

            

Eu me levantei do chão e caminhei por entre as árvores. Eu tenho a maior parte dessa floresta mapeada na minha cabeça. Claro, as árvores mudam e as coisas se movem, mas sempre consigo encontrar o caminho de casa.

Eu moro em uma pequena casa de um só andar. Eu entro e me esparramo no colchão. Não me preocupo em vestir roupa alguma, já que não tenho vizinhos e é melhor  me manter assim. Sou um perigo para outros humanos.

Pouco antes do pôr do sol, eu acordo e saio. Eu tranco a porta e escondo a chave em um buraco no chão. Quando a noite cai, eu mudo. Meu nariz se transforma em um focinho. Eu me curvo enquanto fico de quatro. Pêlo cresce por todo o meu corpo. Meus dentes se transformam em presas.

Isso acontece todas as noites. A maioria das histórias diz que o lobisomem só sai quando há lua cheia, mas isso não é verdade. Eu me torno esse monstro toda maldita noite.

Lembro-me vagamente de tudo o que acontece enquanto estou como um lobo. É tudo como um sonho nebuloso. Eu sei que eu me torno um assassino. O desejo por sangue sempre me deixa louco.

Eu só quero comer tudo o que puder. Tento me controlar, mas não consigo. Uma vez, me tranquei em uma gaiola antes de mudar. Eu fiquei louco.  Eu mordi as grades. Minhas gengivas doíam muito. Eu pulei para cima e para baixo tentando me libertar. Eu acordei chorando. Eu não gostei daquilo.

Lobo Louis P.O.V

Eu podia ouvir tudo claramente. Eu ouvi um animal próximo. Era um pequeno animal, provavelmente um coelho. Como um humano, eu caminharia e cuidaria da minha vida. Como um lobo, meu instinto animal me diz para matá-lo.

Eu não poderia me conter mesmo se eu quisesse. Eu cerquei o coelho. Ele tentou fugir, mas eu o persegui. Não demorei muito para pegá-lo. Eu dei uma mordida nele. Tirei a carne dos ossos com a boca.

Eu tinha acabado de comer aquele coelho quando eu ouvi outro animal se mover entre as árvores. Não. Eu ouvi dois animais se moverem.

Eles eram veados. Uma mãe e seu filhote deitados no chão da floresta para descansar. Eu andei em volta deles.
                

Estou pensando em pegar o filhote. A mãe fecha os olhos. Eu pulo para frente para atacar a criança. Algum outro lobo teve a mesma ideia. Como eu não percebi?
       
         

Nós colidimos um no outro. Minha refeição foge. Eu a persigo assim como o outro lobo.
                 

Eu ataquei o cervo. Eu calculei mal. Meu corpo foi lançado no ar e um galho bateu contra meu corpo. Arranhou através dos meus pêlos até chegar na minha pele. O cervo e seu filhote conseguem escapar.

Eu rosnei para o outro lobo. Eu estava com dor, mas não o suficiente para esquecer que estava furioso. Nossos olhos se encontram.
                

                
O lobo latiu para mim. Eu descobri minhas presas e dei um passo à frente. Ele não recuou. Ele saltou sobre mim. Eu me esquivei.

Eu saltei sobre o lobo. Eu tentei morder seu pescoço mas ele me empurrou com sua pata. Tudo aconteceu tão rápido que quase não me lembro de nada.

Um momento, sou arranhado. No momento seguinte, eu arranho de volta. Nós fomos para trás e para frente. Arranhando, mordendo, atacando.

Então, rolamos por uma pequena colina. Minha cabeça atinge o chão. Meu pescoço foi esmagado sob o peso do meu corpo em um ângulo estranho. No momento seguinte, minha cabeça está no ar, então, está no chão novamente.

Paramos de cair. O lobo bateu com a cabeça em uma pedra afiada cravada no chão. Ele desmaiou. Pelo menos acho que desmaiou. Eu não acho que morreu. Talvez tenha morrido. Eu não sei.

Ele jazia sem vida com os olhos fechados. Há uma ferida aberta na lateral da cabeça. Eu posso ver seu crânio. Tem muito sangue.

Eu caí em cima do torso do outro lobo. Eu me levantei. Tentei andar, mas minha perna doía. Provavelmente me machuquei durante a luta ou a queda. Realmente não importava.

Meu corpo inteiro doía. Eu estava coberto de sangue e arranhões. Eu não conseguia me mover. Mesmo se eu pudesse me mover, eu estava muito cansado. Eu simplesmente desmaiei e adormeci.