Capítulo 63

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Boa leitura!

Jorge Blanco

Algumas semanas se passaram desde que eu voltei de Seattle e a minha vida está voltando aos eixos. Estou trabalhando muito e me realizando cada vez mais. Tati e eu nos aproximamos mais, apenas na amizade e eu me desculpei por pensar coisas horríveis dela.

Jonathan também está mais próximo e a cada dia que passa eu realmente noto a sua diferença.

Infelizmente as coisas não vão bem com a Tini e eu sinto muito por isso. Júnior nos contou que está com um câncer e parece que tudo mudou. Eu realmente acho que ele foi e é necessário para a Tini nesse momento. Eles aprendem muito juntos e eu não posso mentir, ainda sinto um ciúmes dela.

Porém não deixo de viver. O que tiver que ser, será. Simples.

Martina Stoessel

Estamos apreciando o pôr do sol aqui na praia e não tem coisa melhor. Estamos sentados em silêncio, apenas admirando essa vista.

Júnior se mexe atrás de mim e me abraça mais.

- Eu te amo neném!- diz em meu ouvido e eu sorrio.- Casa comigo?

- Claro que eu caso.- rio.- Você é o meu noivo.

- Estou falando de nos casarmos amanhã.

- O quê?- me viro para ele confusa.

- Vamos no cartório. Quando chegar em São Paulo nós fazemos algo mais íntimo.

- Você é doido.- sorrio animada.- Mas eu quero sim. Será uma honra me tornar sua esposa, senhor Almeida.

- É o que eu mais quero minha futura senhora Almeida.- diz em meu ouvido e eu sorrio.

Estamos voltando para São Paulo hoje, duas semanas depois. Júnior quer resolver umas coisas dele na editora e eu preciso ir lá conversar com alguns funcionários.

- Ah, como é bom voltar para casa.- sorrio animada, deixando minhas coisas no quarto.

- O Jorge vai me buscar aqui, tudo bem neném?- pergunta, me abraçando.

- Por quê? Eu te levo.

- Talvez você demore mais e eu quero voltar logo. Acho que vou sentir uma dor de cabeça daquelas.- sorri triste e eu concordo.- Ele está chegando.

- Vamos lá, eu te ajudo.- digo segurando-o e caminhando até o hall do prédio.

- Eu consigo sozinho.- resmunga.

- Queito! Eu que mando aqui. Vou te levar até o carro e você vai se comportar.- brigo e ele ri, beijando minha testa.

De longe avisto o carro do meu grande amor. Ainda é estranho olhar para o Jorge e ficar tranquila. Eu amo o Júnior, mas é um amor diferente do que eu sinto pelo Jorge.

É um amor que queima, te deixa sem chão, como se estivesse saltando entre as nuvens. Porém, com o Júnior eu me sinto segura, acalentada e amada. São amores diferentes, mas ainda são amores.

- Fala, galera!- Jorge nos cumprimenta, abrindo a porta para o meu esposo entrar e eu o ajudo.- Pronto para um rolê pique kart, Júnior?- pergunta, claramente me provocando e eu reviro os olhos.

- Inventa de correr com essa merda.- resmungo e ele congela seus passos.

- Do que você chamou o meu carro?- pergunta, cruzando os braços, em um ato claro de drama, afinal, estamos falando de Jorge Blanco não é?

- Merda.- resmungo, segurando o riso.

- Escuta aqui garota.- afina a sua voz e faz gestos exagerados, me fazendo rir.- Se chamá-lo assim novamente, eu arrumo um apelido carinhoso para o "bebê".- se refere ao meu carro.

- E eu te impeço de ser pai algum dia na vida.- resmungo.- Agora vai logo porque senão irão se atrasar. Tomem cuidado!- peço e os dois sorriem.

Eu não gosto de ficar beijando o Júnior na frente do Jorge porque isso o magoa, então eu apenas beijo a sua bochecha e soco o ombro do Jorge levemente, arrancando resmungos do mesmo.

Continua
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