isso pode não fazer muito sentido...

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Jovens e livres; com tempo pra perder;  infinitos.

Excitados pela ideia de ter o mundo só para nós, inconsequentes; imaturos.

Acreditamos que éramos para sempre, que nada que não fosse os nossos corpos enlaçados em um só importava; tolos; frágeis.

Darling, você era a minha poesia preferida; meu centro de inspiração,eu morria e vivia por você.

Você só tinha olhos para mim. Sua musa; sua amiga; companheira; sua amante; toda e exclusivamente sua.

E depois o encanto se esvaiu.

Instáveis, simplesmente maleáveis demais. Confusos; dramáticos; desesperados pela ideia de não suportar lidar com o sentimento gigantesco e avassalador que crescia.

O laço virou nó. Sendo feridos e ferindo de volta, sufocados por um amor apodrecido que morria cada vez que insistiámos mais. Masoquistas; insistentes.

Mentirosos; cansados de farsas; assombrados com lembranças de nós dois. Não tinha mais jeito, o fim havia chego de uma vez por todas.

Caímos e quebramos. Acabou; livres e perdidos.

Eu tinha suas canções guardadas no meu peito; você levou todos os meus poemas consigo.

Fomos eternos em nosso pequeno infinito caótico.

textos que destroemWhere stories live. Discover now