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porque você foi tão cruel comigo?

Zhong Chenle; ☔️

Chenle gostava de ouvir Olivia, além de fazê-lo ficar mais quieto, ele poderia saber mais sobre a mais velha. Ele também fazia isso para aliviar os sentimentos que a pequena tinha dentro de si. Chenle era atencioso com Olivia e ele iria permanecer assim.

Ouviu o sino da porta e apenas seus olhinhos meio violetas se movimentaram, observando quem entrava. Taeyong e Yves estavam mais suavizados, mas pareciam preocupados, também.

Olivia protestava em querer entrar no carro, o que fazia Chenle ficar mais assustado. Ambos tinham que obedecer às ordens dos mais velhos. Segurou o pulso da menina e puxou-a até o carro. Sentia que a mesma persistia, mas continuava, afinal, tinha mais força.

Ao entrarem no carro, ficou por cima de Olivia, impedindo-a de sair do carro e correr. Colocou seu cinto e tirou a jaqueta da cintura, que antes havia amarrado pelo calor. Amarrou com firmeza no cinto, impossibilitando que Olivia retirasse. Saiu de cima, sentando ao seu lado e suspirando, cansado.

— Já que você é uma garota persistente... — Sorriu, olhando-a ofegante. — Não que não goste disso, mas é apenas para obedecermos nossos ancestrais. — Exagerou, ao chamá-los de mais velhos.

[...]

Chenle havia percebido que Olivia estava quieta, será que era por como foi parar no carro? Chenle se aproximou e retirou o casaco do cinto, deixando-o apenas afivelado. Passou seu braço no ombro do banco, esperando Olivia vir de encontro com seu tronco.

— Olivia... — Chamou manhoso. — Está chateada comigo?

🦋

Olivia Hye •°.❀

A garota acordou mas cansada do que quando foi dormir. Seu pescoço doía e sentia seu traseiro começar a ficar quadrado. Estava irritada, perdida e confusa só queria voltar para 'casa'.

— Chenle-ah... – Devolveu no mesmo tom manhoso – Porque você foi tão cruel comigo – Resmungou se jogando em cima dele.

Encarou aquelas orbes violetas tão brilhantes, se sentiu meio tonta, aquele olhar era demais para ela. Chenle tinha uma coisa especial em si a garota ainda não sabia o que era, mas sentia ser algo bom.

— Eu sou sua Noona, deve me tratar com mais gentileza, querido – tocou a ponta do nariz dele e riu – Estou brincando com você não estou brava. Você é meu irmãozinho, nunca ficaria brava com você. – Se ajeitou repousando a cabeça no colo de Chenle

Se Chenle estivesse com Olivia não importa o que acontecesse ela teria forças  para enfrentar qualquer demônio.

— Chegamos – Yves anunciou quando Kun estacionou o veículo.

Se sentou no banco e espiou pela janela mas apenas enxergou um monte de mato, as coisas ficavam cada vez mais estranhas. Saíram do carro e seguiram os mais velhos, que acenderam uma lanterna já que começava a escurecer. Entrelaçou sua mão na de Chenle e isso a deixou mais segura.

— Oppa porque estamos andando no mato? – Perguntou desviando das plantas que haviam no caminho.

— A casa que vamos nos esconder fica por aqui.