Capítulo 16

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Demorou cerca de trinta minutos até chegarem no veterinário, onde rapidamente colocaram as bicicletas em um espaço reservado na frente do local, prenderam com os cadeados e entraram apressados.

Ambos estavam com medo de acabar perdendo a consulta e alguma coisa acontecer com Koda, era apavorante estar preocupado com o animalzinho.

Os dois caminharam até o balcão, onde Elisa falou sobre a consulta e uma mulher sinalizou onde eles deveriam aguardar. Ainda tinham chegado faltando alguns minutos.

Gustavo e Elisa caminharam até as cadeiras azuis, tirando Koda do canguru e colocando a coleira no pequeno cachorro, observando um Labrador caramelo que estava sentado com a língua para fora.

— Olha que coisinha mais linda. — O menino sussurrou para Elisa.

— Eu acho tão fofo esse tipo de cachorro. — Ela admitiu.

— Eu também. — O garoto sorriu.

— Koda. — Uma mulher chamou da porta que tinha sido aberta, os dois rapidamente se levantaram e andaram até ela com Koda no colo do rapaz.

Gustavo e Elisa entraram na sala, onde a veterinária fechou a porta e os olhou.

— O que está acontecendo com esse garotão? — A mulher questionou, fazendo carinho em Koda.

— Ele está muito amoadinho e chorando desde ontem. — Elisa falou, pegando o animalzinho do colo de Gustavo e colocando na mesa para que a veterinária pudesse examinar.

— Vamos dar uma olhadinha então.

A mulher começou a examinar Koda e demorou cerca de quinze minutos para ver tudo o que era necessário.

— Fisicamente ele não parece ter nada, aconteceu alguma mudança recente na rotina dele?

— Nada que eu tenha reparado. — Elisa falou, passando a mão no pelo do animal.

— Repare o comportamento dele então, se ele parecer com dor ou não tiver parado de ficar assim até semana que vem, pode trazer de novo, mas se só ficar tristinho e ir melhorando, não precisa.

— Certo, obrigada. — Elisa agradeceu, pegando Koda no colo e fazendo um sinal para que Gustavo saísse.

— Ela não vai nem pedir um exame? E se ele tiver com alguma coisa que não é visível? — O garoto perguntou cochichando para a jovem assim que cruzaram a porta de entrada.

— Não fui com a cara dela, mas vamos esperar para ver se ele melhora e qualquer coisa marco com outra veterinária.

Koda que andava no chão preso a sua coleira correu até Gustavo, subindo na perna do rapaz para pedir colo.

— Que tal irmos até o Parque Quaresmeira para ele passear um pouquinho? — O menino sugeriu e Elisa rapidamente se animou.

— Acho que ele vai gostar. — A jovem sorriu, pegando Koda e colocando no canguru que permanecia pendurado em Gustavo.

Os dois andaram até as bicicletas, guardando os cadeados nas mochilas e rapidamente partindo em direção ao parque.

Os dois andaram até as bicicletas, guardando os cadeados nas mochilas e rapidamente partindo em direção ao parque

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