CONCLUÍDO
《Universo Monte-Sulistas - Filhos da Ilha - Livro 1.5》
SPIN-OFF 30 DIAS
Em um passado muito distante, Gustavo e Elisa já foram muitos amigos, eles não se desgrudavam por nada, mas em certo momento algo os distanciou.
Gustavo Marques prefer...
Gustavo estava descendo as escadas, pronto para comer alguma coisa, ir logo encontrar Mateo e Gabriel, e partir em direção ao colégio.
Assim que chegou na cozinha, se deparou com seu irmão, que tinha um sorriso completamente sarcástico estampado no rosto.
— O que foi agora? — Gustavo perguntou irritado, fitando Rafael.
— Você anda muito estressadinho, irmão. Está precisando se acalmar.
O garoto respirou fundo, se perguntando o motivo para aquela criatura estar acordada aquela hora da manhã se ele não fazia nada além de perturbar.
— É impossível ficar calmo tendo que olhar para a sua cara todo dia. — Gustavo forçou um sorriso, se sentando na bancada da cozinha.
— Você passa tanto tempo na casa da sua amiguinha que quase nem vê a minha cara. — Rafael falou, se aproximando da bancada. — A propósito, como ela está?
Gustavo não sabia o motivo, mas aquela pergunta fez com que seu sangue fervesse.
— Deu para cuidar da minha vida agora? — Questionou ríspido, abrindo o pacote de pão que estava em sua frente e retirando uma fatia.
— Qual é, só quero saber o que meu irmãozinho anda aprontando.
— Nada que seja da sua conta.
O jovem revirou os olhos, passando geleia no pão e colocando outra fatia por cima.
— Pelo que o pai tinha me contado, você não falava mais com ela, então fiquei curioso. — Rafael disse, ainda com o mesmo sorriso insuportável estampado no rosto.
— Por que você não vai arrumar um emprego ou volta para Los Angeles? Não tem como aguentar você.
Rafael riu baixo, pegando o pão que Gustavo tinha feito e dando uma mordida.
— Obrigado por isso. — Apontou para o sanduíche, saindo da cozinha.
Gustavo suspirou, completamente irritado por, além de tudo, ter que fazer outro pão. Conviver com seu irmão estava sendo estressante demais e ele tinha certeza que até aquele homem ir embora, já teria ganhado algumas rugas.
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Elisa estava sentada em sua carteira, mexendo em seu estojo para tentar encontrar uma caneta preta e bufando ao perceber que não tinha nenhuma.
— Gu, me empresta uma caneca preta? Não sei onde deixei a minha. — A jovem pediu para seu parceiro.
Ela notou que o garoto não tinha respondido e ao se virar para ele, se deparou com uma cara emburrada virada para frente.
— Tudo bem com você? — Elisa questionou, um pouco preocupada.
— Sim. — Ele sussurrou.
— Tem certeza?
– Sim, Elisa, tenho certeza. — Seu tom era ríspido e aquilo deixou a garota surpresa.