50 Tons de Desejo | ADAPTAÇÃO Noart

Capítulo 49 - Nunca Diga Nunca

Sina Urrea

Logo pirou de vez, sério. A partir do momento que se levantou da cama, saiu correndo para espalhar que "o herdeiro Urrea seria um menino" como ele mesmo disse, Heyoon se alegrou muito até derramou lágrimas de emoção, minha mãe chorou pelo celular, Linsey faltou esmagar minha barriga de tantos beijos e abraços de Wendy... Nem preciso dizer, toda mãe se emociona ao saber que o filho, ela chorou como de o bebê já estivesse em seus braços. Devo dizer que Jacob irá ser muito bem recepcionado, por uma família que o ama muito. Ao dizer para os demais que o famoso bebê seria Jacob, Wendy chorou mais ainda, ao se lembrar do falecido marido. Agradeceu milhares de vezes pela família que eu iria dar às ela e Noah e também por ser a mulher a cuidar do coração dele. Confesso que fiquei focada pelo modo em que todos reagiram, me fez sentir uma paz incrível.

Depois de um rápido lanche na mansao, eu e Noah voltamos para casa, chegando lá, preparei o jantar enquanto ele terminava alguns problemas do trabalho, comemos, tomamos banho e fomos nos deitar, juntos. Lá pelas quatro da manhã sou acordada por um movimento brusco na cama. Olha para o lado e vejo Noah inquieto e dorme desconfortávelmente, toco seu ombro e o chamo, ele não responde ou acorda, o chamo novamente, sacudindo seu ombro com força, ele resmunga e abre os olhos rapidamente, sua respiração está ofegante e ele pisca como se tivesse levado um choque.

-Noah, o que foi? O que você sonhou?- Pergunto curiosa.

-Apenas um pesadelo.- Murmuro com a voz rouca de sono.- Venha, volte a dormir.

Ele me puxa para perto e me envolve em um abraço de lado, afundando o rosto na curva de meu pescoço e avariando minha barriga até voltar a dormir.

***

-Acorde meu bebê, venha comer, amorzinho.- Eu digo e vejo dois olhinhos verdes me encararem.- Você está com sono, gatinho?

-Por favor, mamãe, me deixe dormir.- Ele implora esfregando os olhos, e depois os fecha novamente.- Si, Si, Si acorde.

Abro os olhos vagarosamente e encaro Noah sorridente, ele beija meu pescoço e meu rosto, parando com o nariz acaraciando o meu.

-Com o que estava sonhando?- Ele pergunta.

-Segredo.- Solto uma risadinha ao lembrar do  sonho tão perfeito.

-Ah, é?- Ele se finge de ofendido.- Você esconde coisas de mim, agora?

-Isso se chama espaço pessoal, Noah.- O provoco.

-Você sabe o quanto eu desprezo espaços.- Cola seu corpo ao meu.- E ainda mais o quanto essa barriga está me dando tesão.

-Safado!- Arregalo os olhos e o vejo gargalhar, colando seus lábios nos meus.- Logo de manhã, Noah?

-Você nem imagina o quanto.- Esfrega sua ereção em minha entrada por cima do fino tecido da calcinha. Arfo só de pensar na possibilidade de ser acordada com uma boa foda.- Nem sabe o que eu estou pensando agora.

-Eu imagino, já que essa sua cabeça é toda suja.- Afirmo e ele sorri de lado, mexendo o quadril e me atiçando.- Sabe que devemos ir trabalhar, não é?

-Imagino que sim... Mas podemos sofrer um pequeno incidente e chegar um pouco mais tarde, não? Afinal, alguns minutos não matam ninguém.- Ele pisca para mim. Sorrio e entrelaço os dedos por trás de seu pescoço. Ele se mexe novamente, dando leves mexidas para os lados, fecho os olhos e suspiro. Aos poucos vou sentindo o desejo chegar como um trem de carga e passar por cima de minha razão. Noah toma minha boca, entrelaçando nossas línguas enquanto mexe mais ainda o quadril e aperta meus seios com as mãos. Suas mãos seguem para minha coxa, ele as abre e insere o dedo pela minha calcinha, retirando-a, e a lançando no chão. Aos poucos desce, dando beijos em minha barriga, até chegar no ponto em combustão de meu corpo. Sinto sua respiração lá e suspiro violentamente.

Noah beija o interior de minha coxas, acaricia minhas pernas e as beija até chegar no ponto. Sinto sua língua tão habilidosa e arfo, agarrando o lençol e mordendo o lábio, Noah continua sua deliciosa tortura, colocando um dedo, dois dedos, apenas a língua, etc. Algum tempo depois já estou completa combustão, ansiando por mais.

Ele sobe por cima de mim e lambe os lábios, me deixando prontinha para mais uma partida. Noah em alguns movimentos retira sua boxer e brinca em minha abertura, de um lado para o outro e de cima para baixo. Aos poucos vou ficando mais excitada que o normal e rebolo automaticamente. Ele bufa e se afunda em mim com tudo , solto um grito tanto de dor quanto de surpresa. De repente doeu. Mas logo Noah continuou as estocadas cada vez mais fundas e intensas, e a dor foi recompensada por um misto de prazer e amor. Suas mãos subiram para meus seios e sua boca tomou a minha, enquanto os movimentos ficavam cada vez mais frequentes e rápidos. Cravei minhas unhas em sua pele e ele urrou, parando os movimentos e me levantando.

Por um momento fiquei perdida, o que ele queria? Mas depois ele me colocou de quatro apoiada na parede, colei meu corpo nela e o senti cada vez mais fundo. Suas mãos apertavam meu quadril com força e ditavam os movimentos, quando ele sentiu meus espasmos se aproximando, sua mão direita foi direto para meu clitóris, massageando-o, sem pudor. Caí em um maravilhoso orgasmo, sentindo meu corpo se contorcer de tanto prazer e soltei um grito, Noah me preencheu de esperma e gemeu baixinho. Eu amava quando ele fazia aquilo.

-Quero uma família bem grande com você, Si.- Ele diz, me deitando em seu peito. Sinto uma lágrima solitária escorrer por meu rosto assim que o escuto falar aquilo. Nunca pensei que poderia se tão feliz assim como eu sou hoje, principalmente com aquele Noah antipático, mas ele agora é meu marido, e futuro pai. Sinto seu polegar limpar a lágrima e abro os olhos, encarando seus olhos verdes. Ele cola nossos lábios em um beijos tão delicado e apaixonado que eu quase derreto.- Não chore.

-Noah... Estou tão feliz, não cabe a felicidade dentro do meu peito.- Digo intensamente.

-Deve ser porque há uma pessoinha dentro de você- Ele diz e pisca o olho, arrancando uma gargalhada de mim.

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