Capítulo 14

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"É primavera

Curam tristezas

Tudo muda demais por aqui

Forasteiro

Tua distância

Se eu sentisse

Poderia mudar, mas não vou

Por onde é que andarás

Por onde é que andarás

Só me diga e eu prometo

Esse rio descansará

Você frio

Perto da noite

Longe de mim e eu mal sei

Onde estou

Cruzei vilas, me perdi

Além das ruas

Nossa história não mudou

Por onde é que andarás

Por onde é que andarás

Por onde é que andarás

E tanto eu tenho pra dizer

Se eu só pudesse te olhar

E se tens em mim o teu revólver

Hei de ti próprio disparar

Por onde é que andarás

Por onde é que andarás"






L'étranger/Forasteiro - Thiago Pethit feat. Tiê














Valentina Ramirez








- Val? - A mão agitada toca meu ombro e encaro o rapaz. - Já chegamos. - Aponta para a mansão e quase me dou um tapa na testa.

Descemos do carro assim que o soldado abre a porta.

Ter toda essa "gentileza" ao meu dispor, é algo estranho. Afinal, não é algo que fazia parte da minha rotina e de repente: cá estou eu, sendo recebida com tamanho respeito pelos soldados recém treinados sob as técnicas que Dominik ensinou arduamente.

- Yerik. - Para de andar e me encara solícito. - Poderia avisar a Paulina para retirar o frango do freezer? - Noto que ler meus lábios atento e, por isso, me policio falando o mais lentamente possível.

O tratamento de Yerik está sendo uma verdadeira maravilha. É notável o quanto ele evoluiu e, mesmo errando uma palavra aqui outra ali, sempre demonstra o esforço para aprimorar a fala. Os erros estão se tornando menores e pouco frequentes.

Encosto no carro e observo enquanto o rapaz que cada dia cresce mais, caminhar apressado até a mansão.

Sorrio.

Azul Turqueza - Cores da Máfia Livro 2Where stories live. Discover now