Azul Turqueza - Cores da Máfia Livro 2

Capítulo 2

" Sem pausas, sem dormir

E sempre foi você e eu

Você sabe que sempre foi você e eu

Dinheiro longo, sem troco

Você ainda está odiando, coitada

Dedos do meio para cima, digo mais uma coisa

Sim

Você não pode me ouvir, deixe-me emburrecer

Como um corvo no túmulo, eu me perco na página

Fiquei perturbado, machucado e borbulhava na superfície

Você sabe que sempre foi você e eu

Você sabe que sempre foi você e eu"

You and Me - Yelawolf

México, Tijuana.

Dominik Petrovisk

O corpo magro e coberto sob os lençóis se move em um sono preguiçoso.

Os cabelos ruivos e curtos, tampam a face pálida, mas deixa a mostra os lábios delicados.

Yolanda é uma mulher sem igual.

A beleza.

O cheiro.

O sabor.

Tudo que há nela parece nublar o que me atormenta sem cessar, mesmo que por poucos momentos. Ela sofreu e mesmo assim consegue se manter sã diante de tantas adversidades. Essa força me cativa desde o momento fatídico que a conheci.

Retiro o tecido que cobre as curvas esbelta e toco a coxa a mostra.

- Dominik... - Sussurra meu nome e me inclino sobre sua cabeça, beijando-lhe o pescoço alvo.

Ela solta um gemido e luto para controlar a vontade de permanecer ao seu lado.

- Nos veremos em breve. - Assente, em meio ao sono e visto meu terno, saindo do quarto logo em seguida.

Desço as escadas e respiro fundo controlando o nojo que impera sob meu paladar ao sequer pensar em ver a face arrogante da mulher a quem, infelizmente, sou ligado.

Há momentos em que ser pertencente a família é uma verdadeira prova de perspicácia e altruísmo.

Jamais pensei que me veria casado com um ser tão imundo como Valentina Ramirez.

Nego com a cabeça e deixo a casa que comprei especialmente para Yolanda e Pietro, seu filho.

Conforme me afasto da residência de Yolanda e me aproximo da mansão onde vive Valentina, a confusão me toma ao me deparar com uma pequena aglomeração de funcionários, sendo um dele, meu Consejero.

Paolo passa os dedos entre os fios lisos inúmeras vezes, enquanto fala ao celular.

- Don Alejandro, ella és tu hija e... - Fita o celular com a face inundada de ira e respira fundo. - Mierda! - Guardo o aparelho.