Capítulo 02

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       A minha vida nunca foi fácil

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       A minha vida nunca foi fácil. Vivi no orfanato até completar dezoito anos de idade, lá sofri abusos, traumas insuperáveis, vi minhas amigas serem adotadas e eu era a única que permanecia lá. Quando completei a idade madura, saí do orfanato e passei a trabalhar em um restaurante como garçonete.
A paixão pelo bdsm, surgiu quando Miguel, quis me conhecer melhor. Ele era um homem bem mais velho que eu, tinha na época, 60 anos, e por isso eu não me envolvi. Porém, ele se tornou o meu amigo, conversávamos muito sobre a sua vida, e em uma dessas conversas, deixou escapar que era dominador desde novo. Foi então, que pesquisei o que era ser um dominador, a curiosidade falou mais alto, até que passei a querer entrar nesse mundo. A vida passou a ter outro sentido, eu me encontrei no bdsm, e me sinto útil, me sinto desejada. É como se eu fosse dependente do masoquismo.
Apesar de não ter feito sexo com penetração ainda, já estive com muitos dominadores, e tinha experiência de sobra.
Sim, para entrar na empresa aonde estava, necessita de muito preparo e habilidade.

Ian, era o meu mais novo dono. Não pude encarar ele ainda, pois não tive sua permissão. Fiquei chocada quando descobri por Monique, o valor do lance que ele deu, com certeza é podre de rico. Foi o valor mais alto que a agência recebeu.

Sua funcionária tratou de me apresentar o quarto em que eu ficaria. Não tenho roupas, pois normalmente vestimos o que for do agrado do mestre. Ele compra nossas roupas, maquiagens, tudo conforme seu estilo de vida.
Já estive com homens que só me presentearam com roupas caras, jóias raras e eu sempre devia estar arrumada. Outros, não gostavam que eu saísse de casa, eu só podia sair uma vez na semana, e ainda sim, devia especificar os locais antes de ir e depois que chegava.

A palavra dono, é real. Não me importo, pois fui treinada para isso, e escolhi isso.

— O senhor Ian quer que esteja pronta em dez minutos, e que o espere no quarto de submissão. — a governanta diz.

Nós não tivemos a conversa oficial, então, eu não sabia como me vestir, o que usar para agradá-lo, mas ainda assim, decido estar nua.
Depois de tomar um banho, e me certificar de estar cheirosa com o me perfume afrodisíaco, passo um óleo nas pernas e em todo o corpo.

Olho-me no espelho e visto um robe de seda branco. Pronto, tenho tudo para matar esse homem de prazer.

O relógio apita e eu sei que tenho apenas um minuto para obedecer a ordem do meu mestre.

Nada nessa vida, me deixa mais excitada do que ser punida, então não vejo a hora de estar nas mãos de Ian, e saber de fato o que me espera. Sinto que ele é extremamente bom no que faz, tomara que eu não esteja errada.
Estou ajoelhada na beira da cama, quando escuto os passos dele. Meu corpo se arrepia por completo, ele caminha de forma lenta.
Não consigo ver, mas posso sentir o seu cheiro, perfume de um homem dominante, um aroma atraente, que me instiga e atiça o meu interior, mexendo com a minha imaginação.

Suas mãos logo encontram meu ombro, tocando-me com saliência. Ele coloca meus cabelos para trás, e então apalpa os meus seios, despertando o meu libido.

— Soube que seria minha logo quando coloquei os olhos em você — sua voz sai rouca. — vou te mostrar o meu mundo, vou ser o melhor mestre que já teve, serei dono, não só de você, mas também do seu prazer.

Arrepio.
Suas palavras são como chama, que me incendeia ainda mais.
Espero o seu próximo passo, então ele me leva até um móvel amadeirado, aonde meu corpo está em cima e reto, porém minhas pernas estão no chão, tendo em vista que o móvel é pequeno.
A intenção é mesmo essa, deixar a minha intimidade completamente exposta e a mercê dele.

Ian prende as minhas mãos com as amarras que vem do pé do móvel. Ele também faz o mesmo com meus pés.

Estou excitada desde o início, mas é nesse momento em que meu corpo entende que vai acontecer a melhor parte, a de ficar imóvel recebendo tudo que vem de gostoso.

Ian coloca uma mordaça na minha boca e combina que a safeword, seria eu balançar a cabeça para os lados, de forma rápida.

A mordaça logo me faz salivar.
Meu clitóris roça na quina do móvel, e eu sinto prazer por isso.
Ian logo percebe, e me acerta com chicotadas. Dói. Sinto o ardor, minha pele queimar, e essa é a adrenalina que me faz ficar inerte ao tesão.

Os gemidos não saem, por conta da mordaça.
Estou tão imóvel e dominada, sinto minha vagina pulsar, estou molhada. Os golpes que ele desfere em mim, faz com que as amarras balancem e elas me apertem ainda mais.

Eu o desejo,o quero, preciso de mais.

— Seu corpo é uma perdição Ana, sabe como me controlei, para não te foder no instante em que te vi ajoelhada?

Sua fala me excita.
Fecho os olhos e de repente ele está dentro de mim, me preenche sem avisar, me corrompe roubando a minha pureza.
Meu dom, abre a minha bunda, e se inclina ainda mais sobre o meu corpo, sinto ele bem lá dentro, e se não fosse pelo fato de estar tão molhada, o seu comprimento causaria dor. De fato, a dor veio logo quando ele me rasgou, mas por estar tão receptivel não me causa tanto desconforto.
De dor eu entendo e gosto.

Ele é grande, grosso, e me toma com força, sem pudor nenhum desfere tapas na minha bunda.
Choramingo de prazer, enquanto ele usa o meu corpo, elevando o tesão de ambos.

Não consigo mais segurar, gozo com ele me torturando. Sim, Ian, tira e bota seu pênis várias vezes seguidas e bem devagar, me deixando louca.

Ele bate no meu clitóris várias vezes, meu pé se contorce, meu corpo não aguenta de tanto tesão. Eu poderia ser sua submissa para sempre, esse homem é o verdadeiro pecado em pessoa. Sabe o que faz e como faz.

— Quero que tome banho e volte para ficar aqui, vou te foder a noite inteira.


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🔥🥵

Recadinho: Tenho intenção de postar todos os dias, porém conto com os votos e comentários de vocês. Isso me anima para escrever mais. 💟

O Mestre mandou Onde as histórias ganham vida. Descobre agora