Capítulo 05

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         Coloquei a máscara assim que saí do carro

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         Coloquei a máscara assim que saí do carro. Ian deu a volta e segurou em minha mão, entrelaçando nossos dedos. A comunidade era secreta, um local escondido, aonde certamente só viriam pessoas de Elite.
Fiquei abismada com o tamanho do local, mais ainda com a burocracia entrar nele. Por fora e por dentro, me deparo com um clube, aparentemente normal, porém, a surpresa é que fica abaixo do solo, descemos o elevador, chegando ao destino real.
Um toque de fetiche, luxúria, um ambiente fetichista e erótico. Candelabros, velas, luzes vermelhas...
Todos no local estão de máscaras, os trajes são de gala, alguns submissos e Submissas vestem roupas extremamente sensual.
Percebi que o local não é algo explícito, diferente de outros clubes, aqui não tem submissos sendo dominados publicamente, não por enquanto.
Eu espero muito não encontrar com nenhum ex dominador, seria um clima desconfortável.

Ian me deu suas instruções logo quando chegamos, eu não deveria falar com ninguém sem a sua permissão.
Para entrar, ele teve que colocar o pulso no verificador, era necessário só para membros. Como é a minha primeira vez, tive que cadastrar a digital e também ganhei uma pulseira branca, para identificar que tenho dono.
Ele ainda não havia ligado o vibrador, então estava tudo tranquilo, por enquanto, mas ainda assim, senti algo dentro de mim, e cada vez que dava um passo era uma tortura.

No meio do local tinha um homem com as mãos e os pés amarrados para trás. Seu corpo estava suspenso e seguro por cordas que vinha do teto.
Assim que pisamos no tapete vermelho, toda a atenção foi nossa. Os olhares curiosos e cochichos, talvez por perceberem que Ian tem uma nova submissa.
Qual será a frequência em que ele troca suas Submissas? Talvez eu tenha um prazo de validade. Estranhamente, só em pensar nisso, fico apreensiva. A química que senti com Ian, nunca senti com nenhum outro dominador.

Ian é bem conhecido aqui, as pessoas o cumprimentam por onde anda. Quando sentamos em um sofá, logo vem garçonetes para nos servir, as roupas que usam, é peculiar, apenas
um tapador de mamilos e uma saia.
Elas também usam uma pochete para colocar gorjetas. Também há garçons, estes se vestem apenas com calça látex e uma pochete em volta da cintura.

— Gosto de vir aqui. Antes vinha mais para usar um dos quartos de sexo, mas agora prefiro vir apenas como observador — ele diz, mexendo em seu celular.

— É bem... E x — as palavras se perdem da minha boca, logo quando senti algo vibrar dentro de mim. Ian sorri para mim, como um sádico, se diverte.

— Continue — pede e aumenta a velocidade.

Cruzo as pernas, mas parece que foi pior. Deixo as abertas, e ainda assim não consigo conter tamanha excitação.
Ian me devora com seu olhar fatal, segura em minha mão e eu fecho os olhos, sentindo o vibrador no máximo.
Merda. Como é gostoso. Preciso gemer, e alto, mas não posso.

— Vejo que está com uma nova submissa — alguém diz, e eu levanto o queixo, ele logo observa a minha pulseira branca. Dou de cara com um homem, que sorri.
Olho para Ian  e ele está sério, porém cumprimenta seu conhecido. —  não vai me apresentar ? — ele insiste, e se senta. A máscara dele é prata, não consigo ver seu rosto, com excessão dos olhos escuros.
Ele é tão forte, que só depois de sentar, vi a mulher magra que estava atrás dele.

— Sim claro, essa é Ana Luiza, minha submissa — diz, sem muito entusiasmo,— e Ana Luiza, esse é Josh, meu sócio.

Olho para Ian, e ele me dá permissão para falar com seu sócio, o qual me analisa de forma estranha.

— Muito prazer — digo e Ian aumenta o vibrador. Prendo a respiração e ofego. Talvez falei algo de errado. Sim, não devia ter dito prazer.

— Prazer você tem só comigo — ele diz ao pé do meu ouvido e eu aperto o acolchoado do sofá.
Estou molhada, Josh e sua submissa, a qua ele não fez a mínima questão de apresentar, me olham, percebendo que há algo de errado.

— Está tudo bem Ana? — ele pergunta.

Gaguejo e limpo a garganta, tento falar outra vez:

— Sim — minha voz sai com entusiasmo.

— Controle-se agor! Ou irei te punir imediatamente. Te dei uma ordem porra! — diz, no meu ouvido.
Tremi, seu jeito autoritário me deixa com mais tesão. Mandão. Gosto e adoro.

Ele está certo, mas também não faz nada para facilitar. O vibrador ainda está no máximo e eu ainda sinto o objeto entrar dentro mim, sim porque ele não é apenas um vibro comum, pois sobe e desce, indo fundo e voltando. Oh que delícia, estou fodida, não vou conseguir segurar essa tortura por muito tempo.
Talvez eu não queria, preciso de Ian me castigando, me devastando com a sua posse e domínio. Meu corpo implora pelas suas mãos nele, já não aguento ficar sem gemer, sem poder gozar, eu quero.
Necessito gozar, estou quase, quase chegando no meu limite.
Ele percebe. Eu pensava que não tinha mais como aumentar a velocidade, mas estava errada, aquilo foi a mil.
Um grito sai da minha boca, mas eu coloca a mão na boca no mesmo instante.

Josh e sua submissa já sacaram, estão rindo enquanto conversam com Ian, sim porque eu já não estou mais aqui, só está o meu corpo, a alma está gozando, revirando os olhos e imaginando castigos deliciosos.

— Já fiz isso com Sabrina — Josh diz, enquanto bebe um drink flamejante.
A garota ri, parece lembrar das cenas. Ela é linda — assim como Ana, ela também não conseguiu se segurar, acho que nenhuma mulher conseguiria. E nós dominadores, gostamos disso. Não é irmão ? — pergunta, encarando Ian.

Ian não gosta nadinha. Na verdade, parece que não suporta o seu próprio sócio, apenas finge normalidade. Queria saber o verdadeiro motivo.

— Sim, e é por isso que dei essa ordem para Ana, mas pelo visto ela não foi tão boa assim — ele diz, e me olha com insatisfação.
Está puto.

— A comunidade vai decidir quem será o novo mentor da comemoração anual essa noite. Algum palpite? Eu arrisco que será você — Josh diz e Ian nega.

— Não quero essa responsabilidade. Já tenho problemas demais.

— Mas o mentor ganha um presente especial como bônus. E pelo que sei, você gosta desse presente, como nos velhos tempos, talvez pode me convidar também  — ele sorri, cínico.

Minhas pernas tremem. Seguro nelas para conter os espasmos, já havia gozado duas vezes.

— Temos que ir. — Ian se levanta, abotoando seu terno. Me levanto logo atrás, o impulso, me deu ainda mais prazer.

Estou soando.

— Não vai esperar a melhor parte? — Josh pergunta e ao ver as cortinas vermelhas se abrindo, logo entendo.

— Não. Talvez outro dia — Ian responde e segura em minha mão, indo em direção a saída.

Eu sabia que ele iria acabar comigo, muito mais do que na noite anterior.

— Você falhou Ana. Agora terá que sofrer as consequências. — sua voz sai dura.


.......

Apareci! Desculpem meu sumiço, iria postar ontem/madrugada de hoje, mas acabei dormindo direto.

Se puderem comentem e votem. Adoro saber o que estão achando, bjs até o próximo (não vai demorar, prometo)
❤️💌

O Mestre mandou Onde as histórias ganham vida. Descobre agora