Quando um dominador viciado em sexo compra uma submissa em uma agência, os sentimentos que antes ele bloqueava, surgem. A possessão e o desejo de estar com ela todos os dias, fez com que os hábitos dele passassem pra ela gradativamente.
Ana Luísa c...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Ian não teve a coragem de vir ao meu encontro, ele simplesmente mandou seu motorista me buscar. Se antes eu já estava com raiva dele, agora muito mais.
Não basta me humilhar, tem que me abandonar e tratar como se eu fosse uma qualquer. É, como o próprio já diz: ele faz o que quer.
" Até quando você irá aguentar isso Ana Luísa?"
Durante esses dois dias, Ian não se importou comigo, pra mim isso deixou claro que se algo me acontecesse ele não liga. Confesso que eu pensei nele mais do que eu deveria, e isso me deixa nervosa.
Não demorou muito e eu já estava em frente a sua residência. A governanta me recebeu com um abraço caloroso e me ajudou com as malas.
Nádia tem sido um amor desde que cheguei. Não nos falamos muito, mas a simplicidade, e simpatia dela é admirável.
— Ele já está a sua espera. Pediu para preparar tudo, arrumei seu quarto, e também fui ao mercado. Comprei suas frutas preferidas. — diz, baixo, com um sorriso.
Eu lhe dou um abraço e ela retribui soltando as malas. Então essa é a maneira dele de tentar me agradar depois de tudo o que tive que ouvir.
— Senti saudades menina. Seu Ian passou esses dias sozinho, esse é o meu primeiro dia de trabalho depois das folgas.
Processo a informação que recebi. Ian passou dois dias e meio sozinho, eu sabia que ele não iria segurar seus instintos. Faz parte de quem ele é .
Não falei nada, apenas acompanho Nádia até a sala. Prontamente outra secretária do lar, vem ao nosso encontro e pega as malas da minha mão.
— Não precisa — eu falo com um sorriso. Realmente e poderia levar, mas ela insistiu dizendo que era o seu trabalho.
Olho para o lado e Ian está sentado frente a mesa, comendo uma maçã e mexendo em seu MacBook. Tive vontade de ir até lá, mas eu jamais faria isso, não depois das coisas nojentas que ele me falou. Então eu permaneci no mesmo lugar, não o encarei. Fui em direção ao meu quarto, como se nada estivesse acontecendo ou se eu não o visse.
Meu quarto estava como deixei. Tudo no lugar, porém notei que Ian tirou todas as minhas roupas para ocasiões especiais. Pelo visto ele estava falando sério quando disse que eu não o acompanharia mais. Quem faria isso então? Me dá ódio só de pensar.
Nádia levou minhas roupas que levei na viagem para a lavanderia e eu peguei novas para tomar banho. Fiquei na água por um bom tempo, pensando em como seria agora nessa nova fase entre nós dois. Eu realmente achei que estivéssemos criando uma sintonia, algo mais... sinceramente não sei a palavra certa.
Pensando bem, é melhor assim. Eu o odeio por ter sido tão cruel comigo, não no sentido de me dominar, mas no sentido de humilhar. As palavras dele ainda ecoam na minha mente. Ainda não consegui me desligar. Eu ainda também não o perdoei.
