De bruços no móvel, sinto os dedos de Ian deslizarem pela minha boceta. Eu não deveria estar aqui, mas meu corpo não obedece.
Menti dizendo que eu não pensei nele, 90% do meu tempo naquela mansão desde quando ele saiu, eu estive pensando nele, até mesmo quando estava ocupada.
Eu não resisti. Obedeci a sua ordem, e nossa eu posso me arrepender depois e sei que vou, mas agora, eu só consigo controlar os meus gemidos. Não quero dar o gosto dele achar que eu estou gostando até demais.
De repente, ele aparece nu em minha frente e puxa meus cabelos, com o jeito selvagem e sexy de sempre. Ian força seu pau contra a minha boca e preenche com todo seu comprimento. Cheguei a engasgar porém ele continuou fodendo, dizendo o quanto estava com saudades de mim.
— Sabe quantas vezes tive que me aliviar pensando em você Ana? — pergunta esperando uma resposta. Eu não posso dizer nada, minha boca está totalmente preenchida.
Mas ele logo sai, vai até o quarto e pega algo que eu não consigo ver.
Sinto a minha boceta encharcada e pulsar só com a curiosidade de saber o que ele pegou, o que irei sentir.
É sempre uma nova sensação.— Vou te amarrar Ana, e depois torturar seu corpo, te darei tanto prazer que você não terá fôlego para gemer. Quero te ver gritar, implorar para que eu pare, pois estará sensível. Ficaremos aqui a noite inteira.
Acordo assustada.
Estou na minha cama. Ligo o abajur e agora tenho certeza de que realmente não passou de um sonho. Pareceu ser muito real, tanto que fiquei excitada, porém não foi real.
Tiro o lençol de cima de mim, e percebo que estou molhada, da mesma forma que estava no sonho.
Mais cedo, Ian me deu uma ordem e eu não o obedeci. Muito menos fui me explicar. Simplesmente tranquei a porta e decidi que não iria.
Eu o quero? Muito!
Mas estaria sendo muito idiota se fosse ao seu encontro. Ian precisa entender que eu estou aqui para lhe satisfazer e vice versa, mas eu também tenho sentimentos.
Não sei por qual motivo ele surtou dizendo que eu não poderia me apaixonar, dando a entender que isso já tivesse acontecido, eu não o amo, apenas quero ser bem tratada. Isso é o mínimo.Sim, eu gosto dele... como pessoa e só. Pra falar a verdade já nem sei mais se ainda gosto. Ele mudou, preferia apenas o homem viciado em sexo, e não o possessivo, controlador e grosso.
Sentado na cama, fico me perguntando se fiz a coisa certa. Como será amanhã quando eu encontrar com ele?
Para dormir foi um sacrifício, ainda sinto tesão, e também estou nervosa. Como será que ele está agora?
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O Mestre mandou
RomanceQuando um dominador viciado em sexo compra uma submissa em uma agência, os sentimentos que antes ele bloqueava, surgem. A possessão e o desejo de estar com ela todos os dias, fez com que os hábitos dele passassem pra ela gradativamente. Ana Luísa c...