Capítulo 47: O Enviado de Deus.

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O sol estava se pondo no horizonte e eu estava de pé sobre uma pedra que se estendia na beirada de um penhasco, caindo para o que os Elfos chamavam de Queda dos Deuses, uma queda de dezenas de metros de altura com o destino final cheio de pedras pontiagudas parcialmente escondidas pela água. Uma armadilha mortal criada pela própria natureza.

No horizonte eu observava o Sol, que parecia afundar no oceano. O Reino de Eregond me trazia uma paz que eu não conseguia entender. Algo que eu não sentia em Haiford, não importa onde estivesse. Percebi isso nos últimos dias que eu passei aqui.

Aqui eu não era mais Nero, o Mago Espadachim. Não era mais um mercenário. Não tinha que lutar. Tudo que eu fazia, para ocupar meus dias, era cultivar e treinar como agora, e sair com a Stephanie.

Não consigo me acostumar a isso rapidamente, mas acho que posso acabar gostando dessa vida sem lutas. Isso se...

Atrás de mim estava O Reino Verde, uma floresta de árvores gigantescas que cercavam o Reino de Eregond, quase como uma proteção natural. Um labirinto de árvores gigantescas, com uma fauna perigosa e, praticamente, desconhecida.

Mas era na minha frente que se encontrava o que realmente me preocupava. Eu estava, literalmente, no limite do continente.

O mar se estendia pelo o que parecia ser eternamente e por uma profundidade desconhecida e inexplorada.

Mas mesmo não podendo ver eu podia sentir. O continente demoníaco. O Reino de Theodoha. Havia algo de diferente dessa vez, o próprio Rey Rey estava sentindo isso também. Apesar de que ele não comentava comigo. Acho que ele não gosta muito de mim, não sei o porquê. Mas tem me tolerado desde que cheguei.

O importante é que precisamos avisar o Terceiro, se não for tarde demais para isso e, o mais importante, temos que nos preparar para o pior.

- Vai ficar aí, fazendo pose, até quando? - Ouvi Stephanie perguntar

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- Vai ficar aí, fazendo pose, até quando? - Ouvi Stephanie perguntar.

Me virei para o lado e vi a garota sentada na outra extremidade da pedra em que eu estava, me observando com impaciência.

Suspirei profundamente e revirei os olhos, apenas porque eu sabia que ela não gostava, mas antes que ela pudesse dizer algo eu saltei do penhasco.

O vento chicoteava meu rosto conforme eu ganhava velocidade na queda. Eu estava a um metro da parede rochoso do penhasco, talvez nem isso, mas ainda faltavam vários metros até chegar no destino final, uma morte horrível.

Eu podia usar a magia de voo e escapar disso facilmente, mas com isso eu não cumpriria o desafio de Stephanie. Sobreviver usando um elemento que ela domina, terra.

Deixei a minha mana fluir e fechei os olhos por um instante. Não podia usar nenhuma magia do EWO, pois mesmo as que são do elemento Terra não seriam úteis. Então só me resta criar uma magia, assim como crio bolas de fogo, ou como o Terceiro cria umas magia sem sentido.

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