Capítulo 41: O Brilho da Luz.

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O sol mal havia nascido ainda e eu já estava de pé. Gostava de ver o nascer do sol, mas nesse dia em específico eu não tinha conseguido dormir muito, sentia que precisava ocupar a minha cabeça com alguma coisa. Então eu decidi ir para a plantação.

Vesti uma camisa simples e um chapéu de palha e fui colher uma frutas. Ajudei os trabalhadores com tudo. Começamos a aumentar a plantação e a preparar o terreno para novas sementes.

Eu estava enchendo, lentamente, um cesto com frutas, parando para comer uma vez ou outra, quando escutei passos atrás de mim, e em seguida a voz familiar da Alice.

- Isso é raridade. Geralmente os Lordes não trabalham na colheita. -

Me virei para trás com suor escorrendo por todo o meu corpo, mas ainda assim tinha um sorriso no rosto, era sempre bom ver a Alice. Ela usava um vestido azul, a saia não era longa, chegando um pouco abaixo do joelho, mas se considerar que nesse mundo, e época, os vestidos mais comuns costumavam ser muito maiores que esse, e o mesmo tinha sido projetado por Gwen, então esse vestido era até mesmo curto demais.

Eu realmente não me importava. Ela ficava linda de todas as formas, com suas roupas normais, as roupas que Gwen fazia ou seu traje de batalha.

- Bom, se eu não der o exemplo, então quem dará? -

- Que tal... Os funcionários que você contratou e recebem para isso? - Ela perguntou com um sorriso no rosto.

- Ora, ora. A senhora Angelus já está sabendo administrar bem a nossa terra, já até está anotando nossos gastos. - Eu a provoquei.

- Você é um idiota

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- Você é um idiota. - Ela murmuro.

- Eu sou. - Peguei uma fruta no cesto e caminhei na direção dela. - Aqui, coma. A colheita está sendo realmente boa, está uma delícia. -

Alice pegou a fruta e deu uma suculenta mordida. Um suco doce escorreu de dentro da fruta, deslizando lentamente pelos lábios dela.

- Recebeu alguma resposta do Reino de Eregond? - Eu perguntei quando ela terminou de comer.

- Não. Desde que me responderam com uma carta, avisando que o Rei Reynolds iria nos visitar eu só recebi cartas do meu Pai. - Ela respondeu.

- Ele deve chegar hoje. - Eu falei. - Aposto que ele saiu de lá assim que recebeu a carta. -

- O que te faz pensar isso? - Ela quis saber.

- A sobrinha queridinha dele foi sequestrada por um prisioneiro que ele mesmo capturou. Ele deve se sentir culpado. Quer capturar o sequestrador e recuperar a sua sobrinha a qualquer custo. - Eu expliquei, enquanto pegava o cesto no chão e começava a caminhar em direção ao vilarejo.

- Entendi. - Alice me seguiu, caminhando tranquilamente ao meu lado. - E por que você acha que ele vai vir em pessoa? Meu pai teme que ele simplesmente enviei soldados até a sua vila e nos massacrar. -

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