Capítulo 19: O Deus do Trovão.

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Quando aquele monstro polvo gigante atacou o nosso barco eu sabia que iriamos naufragar. Sabia que não tinha nada que eu pudesse fazer. Mas mesmo assim eu enfrentei o monstro com um pouco de esperança de conseguir impedir isso.

Eu não consegui.

O barco afundo e eu ainda não tinha nem matado aquele Kraken ainda. Gastei as magias mais fortes de EWO para matar aquele monstro o mais rápido possível. Quando ele finalmente morreu o problema maior surgiu, todos estavam separados.

Usei a magia de voou para voar sobre a superfície da água e as vezes até debaixo dela procurando por sobreviventes. Enquanto fazia isso eu senti a mana de Nero se aproximando. Por sorte ele tinha entendido minha sutil dica de que ele deveria nos encontrar na ilha, espero que ele consiga ajudar alguém, ou melhor, espero que ele queira ajudar alguém.

Não demorei muito para achar o primeiro sobrevivente. Boiando impacientemente com seus cabelos ruivos se agitando na água, Elizabeth estava ferida na testa, o que provavelmente fez ela desmaiar. Usei a magia Perfect Shield para criar um escudo de redondo feito de uma luz azul semitransparente volta dela e deixar ela protegida de se afogar dentro desse escudo enquanto procurava por outros.

Apenas 1 minutos depois eu achei a Dona Ana lutando para não se afogar. Usei a mesma magia de escudo nela e disse para me esperar, que eu voltaria quando resgatasse os outros.

Tive que ativar a minha magia de voou mais duas vezes antes de conseguir encontrar o próximo sobrevivente. Era Alex, que nadava com dificuldades em direção a ilha.

Por mais que pareça um pouco mórbido, a única coisa que eu conseguia pensar quando vi Alex foi na Alice. Achei que ela seria a primeira pessoa que eu encontraria, mas não estava achando ela e isso estava me preocupando.

Quando me aproximei de Alex não pude evitar de suspirar aliviado ao ver que o que estava dificultando ele a nadar era a Alice, que estava inconsciente em seus braços.

Usei a magia de escudo nele da mesma forma que eu usei nos outros, mas dessa vez me prendi no interior com eles.

Notei ele me olhando surpreso e confuso quando isso aconteceu, provavelmente logo a raiva que ele estava sentindo por mim voltaria a tona, mas não tínhamos tempo para isso. Peguei Alice de seus braços e a deitei no chão do escudo enquanto começava a cura-la.

— Sabe o que aconteceu? É algo grave? — Perguntei enquanto procurava por ferimentos nela.

— Hã... — Alex hesitou por um breve instante, mas depois respondeu — Ela estava sangrando muito quando a encontrei. Tinha uma ferida na lateral do corpo. —

Assim que ele terminou de falar eu arranquei uma parte da armadura dela fora. E lá estava o ferimento, a apenas alguns centímetros abaixo da costela havia um ferimento de quase 4 centímetros de largura s provavelmente o mesmo de espessura. Tive que retirar um pedaço de madeira de lá antes começar a cura-la.

— Ela vai ficar bem? — Alex perguntou.

— Vai... Eu não vou deixa-la morrer. — Eu respondi. Mas sinceramente não tinha certeza, a minha magia de cura não podia curar tudo. O que eu podia fazer agora era torcer para isso ela poder curar.

Eu já estava começando a soar de tensão quando a ferida finalmente começou a se fechar. Um suspiro aliviado escapou dos meus lábios.

— Ei... Eu... — Alex começou a falar. — Eu sinto muito sobre aquele lan-... —

— Não se desculpe pelo o que você fez. — Eu o interrompi. — Você tem o direito de me odiar assim como tem o direito de odiar Nero. Além disso... Nero não foi embora como eu disse que iria, ele provavelmente está na ilha nesse momento. —

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