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Depois de desmaiar pela segunda vez naquele... dia? Não sei a quanto tempo estou aqui... olho ao redor novamente.
Isso parece um pesadelo 

Me movimento na minha cela improvisada. Há uma cama de aparência nada confortável. Marrom e de madeira, sem nenhum travesseiro ou fronha. Em cima dela está um prato com comida.
Pão e água. Apenas isso.
Devoro a comida em menos de três minutos e percebo o quanto estava com fome.

Menos escuro do que a outra vez, o porão refletia os primeiros raios de sol, filtrados pela janela sujas. Há também uma escada que conduzia até a porta do porão totalmente fechada com o que parecia ser também de madeira.
Grande e intimidadora, não havia maçaneta pelo lado de dentro.

Ouço passos e  me levanto da cama em estado de defesa.

---- Finalmente acordou, Cinderela. - o desconhecido murmura.
---- Posso cheirar seu medo sabia? É delicioso... -

Continuo em silêncio.

---- Muito esperta também. Não aturo desaforo.
Ele está na frente da minha cela agora. Vestido totalmente de preto e com uma máscara que escondia todo seu rosto, seu contraste era assustador.

---- Como é, o gato comeu sua língua ratinho? Fale comigo - Ele perde a paciência.

---- O que você... Pretende fazer comigo?
---- Uma boa pergunta, rato -
Aperto os lábios. Queria gritar para ele não chamar assim, e mandar ele se fuder mais eu não era louca de fazer isso.

---- Você acabou de ganhar um prêmio... Eu não irei te matar... hoje. Não não não, eu tenho planos pra você. HAHAHA!

---- Planos... - repito horrorizada.
O que esse cara poderia querer comigo???

---- Sim, meu doce animal de estimação. Você irá se útil para mim. E enquanto fizer o que eu ordeno, estará salva... de mim. - Ele se aproxima da minha cela.

---- E como eu poderia ser útil pra alguém como você?? - pergunto.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Após a minha pergunta sem resposta, o homem olhou para mim ( pelo menos acho que olhou, ele estava de máscara ) e Riu novamente. Riu estranho.

Abrindo minha cela, pude ver de relance suas mãos... pareciam totalmente queimadas com linhas vermelhas e disformes por toda a sua pele ali. Queria perguntar a ele como ele conseguiu aquilo, ou se foi alguém, mas novamente me calei.

Livre de minha prisão pela primeira vez, pude sentir a adrenalina em minhas veias, e minhas mãos estão tremendo. Tudo que eu queria era sair correndo sem olhar pra trás, mas eu sabia que ele me pegaria na primeira oportunidade.

---- Nem tente - ele diz - você não irá longe.

Baixo a cabeça cerrando os dentes por trás dos lábios contraídos.

---- Você servirá as refeições e limpará a casa. Espanara minhas coleções de armas e lavará minhas roupas - Ele explica.

---- Entendi... -

---- E você irá tirar a pele das crianças que caço -

Solto uma exclamação de terror.

---- Foi uma piada -  Ele murmura sarcástico.

---- Oh... certo - respondo aliviada.

---- Quando você terminar tudo, voltará para o porão. Fará isso todos os dias. Entendeu??

---- Sim...

---- Ótimo. Estou avisando, se você tentar alguma gracinha... eu não terei misericórdia com você - Ele diz, sua voz penetrante e ameaçadora.

---- E-entendi -

E com essas palavras ele vai embora, me deixando sozinha para assimilar tudo que aconteceria daqui pra frente.

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Se tiver algum erro me desculpem.

A prisioneira de Josh The killer  Onde as histórias ganham vida. Descobre agora