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--- Hey - encontro Josh na sala, sentado no sofá. Ele olha para mim por tempo demais parecendo perdido em seus próprios pensamentos. Faço o caminho até o sofá e me sento ao seu lado.

--- Acordou cedo- ele murmura por
fim.

--- Ah sim. Estava frio sem você- olho para a TV - Não tem nada que você goste?

Ele balança a cabeça com uma carranca.

--- Você também não gosta do natal hm?

--- Não sou um fã - ele responde, sua voz sarcástica.

--- Nem eu- ao seu olhar cético com minhas palavras eu reviro os olhos. - Não é óbvio? Garota órfã e tudo mais. Em minha infância, onde quer que eu olhasse eu via sorrisos e alegrias falsas. E você pensa... onde está minha alegria? onde está minha meia cheia de presentes? Onde está meus pais perfeitos e minha família linda e feliz?- sorrio tristemente-.... Em lugar nenhum.

--- Eu sou sua família- suas palavras ditas tão casualmente aquecem meu coração e trazem lágrimas para meus olhos. Tento disfarçar o quanto aquilo me tocou e apoio minha cabeça no seu ombro.

--- Eu amo você - Sussuro olhando para frente.

---... O que?

--- Eu amo você, Josh- repito mais alto. Sei que essa é a primeira vez que digo isso depois de estarmos juntos de novo. Admitir novamente em voz alta foi um grande passo para mim. Com isso eu estou dizendo a Josh que confio nele.
Que preciso dele.

Ele vira sua cabeça para me encarar e eu faço o mesmo.

Seus olhos, seus negros olhos... tão profundos e fascinantes, fitam os meus de um modo tão intenso que sei que ele sente o mesmo. Olhando nesses olhos... eu simplismente sei.

Os lábios de Josh fecharam-se sobre os meus com avidez, a língua ardente explorando, sugando, lambendo... Ao sentir meus seios de encontro ao peito largo, gemi baixinho. Sinto-me sendo carregada do sofá por seus braços fortes e ele me põe no chão, e sinto um arrepio em minhas costas ao sentir a frieza do piso. Não por muito tempo seu corpo volta para o meu, me aquecendo. Ao notar que ele está completamente despido abro as pernas para recebe-lo.

Cada nova investida, implorava por mais e mais... ansiando pelo alívio daquela pressão entre as coxas. Quando pensei que já não conseguiria suportar tanto prazer, Josh deslizou a mãoentre os corpos de ambos e começou a massagear o ponto escondido da minha feminilidade num ritmo crescente.
Enlouquecida de paixão, atiro a cabeça para trás e grito alto,
enterrando as unhas em suas costas enquanto espasmos violentos sacudiam de alto a baixo.

Josh continuou as investidas, mais depressa e com mais força, até fazer-me atingir o orgasmo outra vez. Só então ele chegou ao clímax, o corpo definido estremecendo, a voz rouca cortando o silêncio da sala numa doce agonia.

--- Eu amo você, minha Any.

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Deitada sobre o corpo de Josh minha cabeça em seu peito, vivencio momentos de plenitude ao seu lado. Ele está com o braço apoiado em sua cabeça e me observa enquanto se espreguiça.

--- Hmm Josh?- falo enquanto desenho linhas imaginárias em seu torso - Vamos para fora hoje? Não muito longe, só ver a neve e tudo mais -

---... Nesse frio?

--- O que? você está com medo de pegar um resfriado? - provoco com um sorriso travesso.

A prisioneira de Josh The killer  Onde as histórias ganham vida. Descobre agora