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「 • Caça Ao Ackerman • 」

{Antes de tudo, gostaria de me desculpar, pelo o simples motivo, que o capítulo está bastante pequeno... O meu tempo também não ajudou muito, mas espero que gostem!}

Uma semana passou rápido, demasiadamente rápido. Talvez fossem a grande quantidade de tarefas no Corpo de exploração, ou talvez, para ser mais precisa, o alvoroço dentro do quartel, devido a um simples motivo, Zeke Yaeger.

Claro que, esse assunto não deixava qualquer dúvida que deveriam travá-lo. Mas, com tantas baixas, algo ficou bem claro, evitar grandes expedições. E então, o Corpo de Exploração era apenas responsável por obter informações para que as outras vertentes do exército agissem.

No meio de tudo, Levi passou muitas noites mal dormidas, o costume, diria eu. Mas, não eram as insónias, nem a papelada, nem o excesso consumo de café, e sim, pesadelos, bem como, algumas dores de peito. Ambas as coisas eram impossíveis de passar. Algo estranho, certo? Rivaille estava acostumado com pesadelos, mas não tão estranhos como esses. Por vezes, apenas visualizava o céu azul, com pássaros voando, e Abby chorando em cima de si. Uma imagem triste, perturbadora. 

Quanto a sua filha, a jovem-adulta, Abby Mey Ral Ackerman, ela continuava com a fome inabalável, com desejos de doces frequentes e, Ray a servia muitas das vezes, se rindo sempre dessas situações. Desde a umas semanas, ela havia mudado completamente sua atitude, principalmente com as pessoas mais próximas. O seu íris sempre opaco e, escondendo sentimentos, já não escondia nenhum. A garota tinha sempre seus sentimentos à flor da pele, nada normal..., nada normal... Mas vai se lidando, certo?

Algo também mudou durante esses sete dias, Rivaille esforçava-se de forma incomum para ser um "bom sogro". Aliás, não era nada fácil. Não gostava de ver eles se beijando, ou quando Abby passava muito tempo no quarto do Smith. Preferia mil vezes, que a filha não tivesse "aquela paixão". Mas ele não iria proibir, ele não seria tão "mau" assim, para fazê-lo. No fundo, ficava feliz por sua filha estar contente e brilhante, já à umas semanas. 

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O dia acabara de nascer. Com isso, o despertar de todos os cadetes residentes no quartel, marcou aquela manhã de final de verão. O barulho era das conversas, essas que eram amigáveis. Os poucos soldados que restavam na Tropa, estavam dispostos a fazer qualquer coisa para ajudar na situação atual, porém, não deixavam de sentir medo de terem o mesmo destino de seus colegas, agora falecidos.

No meio de tanta confusão, estava Abby. Tomando, para variar, o seu café amargo logo pela manhã, juntamente com seu namorado, Ray. Sua conversa era baseada em "pare de comer tantos doces.", "virou a garota batata, é?", entre outras. Para não falar que, um assunto que subiu à tona, foi o treinamento matinal, que dessa vez, seria vigiado por, nem mais nem menos, que Levi Ackerman.

Ray: ― Acha que o treinamento vai ser muito rigoroso? É o primeiro que ele dá, desde suas feridas, certo?

Abby:  É... Estou bastante preocupada. Esse tipo de treinamentos, pode fazê-lo usar o DMT, e eu realmente tenho medo que ele se machuque.

Ray: ― Entendo... Eu vou tentar dar uma olhada nele, o que não vai ser nada fácil, parece que ele tem algo contra mim, sou sempre o alvo de suas atenções.

Abby apenas riu, enquanto se levantava da mesa, indo em direção ao portão. Ray a seguiu. O treinamento iria começar em poucos minutos e, o Capitão Ackerman ODIAVA atrasos.

Já na floresta que se erguia junto do Quartel, os raios de sol passavam pelas folhas das árvores, mostrando uma paisagem bonita. E foi observando esse fenómeno, que todos vestiram seus DMT's, tentando não perder a velocidade a que o faziam, para que não se atrasassem no ínicio do treino.

Os exercícios eram mais de o mesmo, eliminar Titãs de papelão, dessa vez, com o equipamento completo. Nada de muito interessante, que fizesse Abby deixar de estar emburrada. 

Levi dava as ordens de costume, sempre frias, monótomas e roucas. O Levi do costume, literalmente. Estava concentrado nos soldados, praticando-os ao máximo, num exercício completamente familiar a eles. O que todos não sabiam, à exceção do capitão, que a dificuldade aumentaria nesse "jogo de cortar papelão".

Com isso, os Titãs em papelão eram mais velozes, fazendo muitos soldados caírem no chão, por levarem com um papelão na frente deles. Algo rídiculo, que provocava a risada da geral, porém, isso se tornou mais que comum.

Vendo o falhanço constante de muitos, Rivaille decidiu que era a hora dos sermões, mas antes disso, faria um último treinamento. Algo que os jovens que só teriam a dignidade de praticar uma vez na vida, "a caça ao Ackerman". 

Um "jogo" onde todos teriam que trabalhar em equipe e encontrar o Capitão. Algo que parecia idiota, mas era extremamente crucial, para praticar o trabalho em equipe.

Assim sendo, Levi andou no seu DMT, a alta velocidade, sem que notassem sua presença. Porém, algo estava errado, completamente errado, uma dor no seu peito fazia com que o mesmo se estremecesse. Estava agonizado na dor, que o perturbava. Parecia que algo espetava em seu peito, algo invisível, parecia que espetava em seu coração.

Tossindo e, com tonturas. O Ackerman tentou pousar numa árvore, mas seu corpo não obedeceu na velocidade, e este acabou por cair no chão da floresta, por entre os arbustos e folhas mortas. Enquanto um estrondo foi ouvido pela equipa mais próxima do local.

Abby:  Ouviram isto?

After ―  A Filha De Levi [Attack On Titan] ― Parte IIWhere stories live. Discover now