Lilly Prince sempre viveu uma vida isolada de todos, principalmente por ser a filha do professor de poções Severus Snape. Um belo dia, durante o Torneio Mundial de Quadribol, o local é atacado por Comensais da Morte, e temendo pela a segurança de su...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
𝐌𝐚𝐧𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐥𝐟𝐨𝐲, 𝟏𝟖𝐡𝟐𝟑
Meu corpo estava jogado na rasa grama recém cortada, e mesmo que o sol já não batesse sobre meu rosto, ainda havia uma pequena brisa quente. Meus cabelos formavam alguns corações em suas pontas, e formando-os, estava uma mulher de cabelos opostos aos meus; o que os meus tinham de escuros, os seus tinham de claros, loiros.
— Prontinho! — Ela disse, os lábios abertos em um sorriso amigável.
— Ficou bonito? — Perguntei ansiosa.
— Mais do que poderia imaginar, pequena.
Ouvimos passos da porta traseira, de onde tínhamos vindo também horas atrás, e vimos um menino de cabelos tão loiros quanto os dela em vestes verdes e pretas.
— Mamãe, você viu minha gravata? — Ele perguntou, observando os desenhos em meus cabelos. — Uau Lilly, ficou muito legal!
— Acho que está na sua segunda gaveta, querido. — A mulher respondeu, e ele voltou para dentro.
Draco estava se arrumando para ir para Hogwarts — mais uma vez —, e novamente ficaria completamente sozinha por quase um ano inteiro. Aquilo fez meu semblante mudar.
— Ei... — Narcissa se deitou ao meu lado, a cabeça apoiada sobre a mão e o cotovelo na grama. — Ele volta logo.
— Volta não... — Murmurei, sentindo as lágrimas sobre meus olhos.
Fui envolvida em um abraço apertado, e ficamos ali por alguns segundos. Seus dedos acariciavam meus cabelos e eu podia sentir a batida de seu coração. Ela era a única, tirando Draco, que era boa comigo. Eu a via como uma figura materna, e sempre que possível ela passava as tardes comigo.
— Mãe! — Ouvimos Draco gritar da mansão.
— Acho que ele precisa de ajuda. — Ela se ergueu, oferecendo a mão em minha direção.
Caminhamos de mãos dadas pela a grama até nossos pés baterem contra os pisos brancos. Então ela se abaixou, beijou minha testa e se direcionou até o andar de cima.
Droga de colégio... Porque eu não posso ir?
— Está tudo certo. — Ouvi a voz de Lucius do outro cômodo. — Esse ano Potter será eliminado.
Quem é Potter?
— Foi o que achamos ano passado. — Alguém disse, mas não soube reconhecer sua voz.