Capítulo 34

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𝐀 𝐓𝐨𝐜𝐚, 𝟎𝟕𝐡𝟎𝟔

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𝐀 𝐓𝐨𝐜𝐚, 𝟎𝟕𝐡𝟎𝟔


Desde a queda de Hogwarts, voltar para a mansão dos Malfoy não era uma opção, e por isso estive na casa dos Weasley. Algo sobre Harry ter pago a reconstrução da casa, se eu não me engano, mas de qualquer forma estive ali nas últimas semanas desde que fugimos para cá. Ouvi dizerem que o sol estava brilhando lindamente lá fora, mas eu não sabia opinar. Não tinha visto a luz do dia desde a última tarde clara no castelo. Dali para frente eu mal tinha levantado da cama.
Molly foi de extremo carinho em me dar um quarto só para mim, e suas visitas durante a tarde para me trazer lanches eram praticamente as únicas interações humanas que eu tinha desde então. Meu corpo estava fraco, meus olhos mal queriam ficar abertos, e eu não sabia o que era fome ou sede. As vezes passava dois a três dias sem tocar em comida, e só quando sentia que poderia desmaiar, mastigava algo que tinha sido deixado na mesa de cabeceira.

Dormir era o que eu mais fazia, e mesmo assim não sentia como se estivesse descansando durante o processo. De repente acordava de madrugada, o rosto suado e mente cansada. As vezes acreditava que meu pai estava tentando se conectar comigo, mas surpreendentemente eu ainda conseguia bloquear qualquer tentativa de invadir minha mente.

— Molly fez café... — Dessa vez foi Gina que entrou com a pequena bandeja nas mãos. Nela havia um pão, café, biscoitos, geleia e umas flores colhidas do quintal.

— Obrigada... — Murmurei.

Não falava muito também, e por isso toda vez que algo saía de minha garganta, era rouco e baixo. Meu coração disparou ao ver a garota entrar e se sentar na beirada da cama. Nós não nos víamos desde a fatídica cena, quando meu pai traiu a todos e fugiu com os comensais após assassinar Dumbledore. Não tinha coragem suficiente dentro de meu corpo para olhá-los. Como eu poderia depois de meu pai ter-lhe tirado mais uma pessoa que eles se importavam?

— Me disseram que não tem comido muito. — Ela disse, mas não a olhei.

— Não tenho tido fome... — Me ajeitei embaixo das cobertas.

— Precisamos de você, Lilly. — Sua mão acariciou minha cintura por cima do tecido. — Estão atrás de Harry.

Depois de uma pequena explicação do que aconteceria, e meus pés apoiarem o corpo no chão pela a primeira vez em semanas por mais do que dez minutos, nos direcionamos para Little Whingeing. Haviam mais de dez pessoas no total, e nós alcançamos muitos olhares atentos na pequena cidade, provavelmente pelo o homem de cajado e olha de vidro, um homem com marca extremamente grande de garras no rosto e um meio-gigante.

— Não acho que nos conhecemos. — O homem marcado se direcionou para mim. — Gui Weasley.

— Sou Lilly. — Respondi.

𝐓𝐡𝐞 𝐏𝐮𝐫𝐞 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐬 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora