Lilly Prince sempre viveu uma vida isolada de todos, principalmente por ser a filha do professor de poções Severus Snape. Um belo dia, durante o Torneio Mundial de Quadribol, o local é atacado por Comensais da Morte, e temendo pela a segurança de su...
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Os dias que se passaram a seguir foram uma confusão. Por algum motivo achavam que fazer uma festa de casamento durante uma pré-guerra era um bom motivo, e por isso todos estavam ocupados com os preparativos para pensar em algo. Parando para analisar, até que pareceu uma boa forma de nos afastar dos problemas inevitáveis.
— Oh Lilly, ficaram lindos! — Fleur surgiu com os cabelos presos em cachos no topo da cabeça, e o sotaque francês apenas a deixava ainda mais linda.
Grandes arranjos com detalhes em roxo e prata estavam finalizados na mesa, com tecidos moles como seda prendidos ao meio, formando uma ornamentação.
— Que bom que gostou. — Sorri em sua direção, e ela foi até as dezenas de cupcakes na outra mesa.
— Olhe os pequenos cisnes! — Ela vibrou batendo palminhas. — Você é minha salvação, Snape!
De repente o sorriso fugiu de meus lábios. Uma pontada leve ecoou por minha cabeça e meu coração acelerou. Soltei as amarras do tecido que eu estava finalizando e apoiei ambas as mãos sobre a mesa.
— Ei... — Harry murmurou, me tocando as costas. — Tudo bem?
— Ele está tentando entrar. — Expliquei, e senti seus dedos calejados tocarem minha pele.
Franzi o cenho no exato momento e tomei suas mãos nas minhas. As pontas dos dedos estavam transparentes e duras, por isso eu ri.
— É mais difícil trabalhar com aquilo do que parece. — Ele riu.
— A intenção é passar cola quente nos brindes, e não nos dedos.
— Me ajuda, por favor? — A última parte de suas palavras foram quase suplicantes.
— Leva pra mesinha, vou só terminar isso aqui.
Ele obedeceu, voltando para a sala e eu finalizei o nó necessário para o último arranjo de teto. Estávamos todos exaustos, mas tinha algo sobre fazer coisas tão simples quanto cozinhar ou decorar, que afastava nossos pensamentos da desgraça que sabíamos não pode evitar.
— Você devia descansar, querida. — A voz de Molly surgiu, e eu a olhei falar com a noiva. — Precisa estar bem para amanhã. Nós terminaremos tudo aqui, estamos quase no final.
— Muito obrigada Molly. — A menina de pele extremamente clara e cabelos loiros beijou ambas as bochechas da sogra e subiu os degraus, sumindo de nossas vistas.
Molly esticou os braços acima da cabeça e se espreguiçou.