15. NÃO POSSO MUDAR O PASSADO

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POV. ANASTÁCIA GREY

- Nós não temos muito tempo, certamente o Carrick deve está chegando ao presídio por esses instantes - confirmo com a cabeça.

- Eu vou ficar de castigo certamente - Carriery começa a rir da minha cara - você colocou pessoas dentro da mansão para nos vigiar, por que está fazendo isso?

- Eu não coloquei ninguém vigiando vocês Anastácia, eu sei que você está bem e segura sob os cuidados do meu irmão, não tenho porque está fazendo nada contra vocês, pois não ganho nada com isso - como não está? - por que dá pergunta querida?

Olho para o Luck e Taylor que me olham preocupados.

- Nada não, é...

- Pode confiar em mim Ana - será mesmo?

- Acho que tem alguém passando informações nossas para outro alguém, nós não sabemos ao certo, mas temos suspeitas e...

- Não saía sem os seguranças, não converse com pessoas que não seja alguém da família sobre sua vida, observe os funcionários que normalmente estão trabalhando diretamente com você, não deixe em hipótese alguma seu solitário em casa, mantenha ele junto com você sempre, ouviu bem Anastácia? - ele fala e segura minhas mãos por cima da mesa.

- Por que disso, o que você sabe? - me inclino por sobre a mesa.

- Eu não sei, mas eu sinto que alguma coisa vai acontecer, apenas obedeça o que eu falei querida.

-  Então - tento mudar de assunto - me fala sobre a Carla.

Ele suspira e solta minhas mãos.

- Quando eu conheci sua mãe, eu realmente me apaixonei por ela Ana, Carla era simplesmente a mulher mais linda que já conheci na minha vida, ela era meiga, gentil e sonhadora. Foi inevitável eu não me apaixonar e tudo fluiu, eu ia com frequência na Casa Grande para ficar mais tempo com ela, comecei a trabalhar duro para poder dar uma vida melhor para ela, pois não queria morar em Wondeville e eu tinha planos para nós dois. Mas...

- Ela engravidou de mim - falo baixinho e abaixo minha cabeça, mas ele ouviu.

- Sim, e eu me meus sonhos e planos irem para o ralo. Eu juro minha princesa - ele volta a segurar minhas mãos - eu não pensei nas consequências das minhas ações, eu simplesmente perdi o controle e cometi a pior burrada de toda a minha vida, eu não pensei em você, eu apenas pensei no meu conforto, nas minhas regalias, e agir mal.

Solto minhas mãos das dele e limpo uma lágrima solitária.

- Eu voltei atrás depois de algumas semanas, voltei a Wondeville para reencontrar sua mãe e tentar resolver as coisas amigavelmente, falar sobre você e tudo mais, mas quando eu cheguei na casa da sua avó, eu ouço as duas discutindo sobre a gravidez da sua mãe.

- O que elas falavam? - pergunto curiosa.

Lembrança on:

Chego na pequena casa onde Carla mora e desço da minha caminhonete.

Me aproximo da porta de entrada e ouço vozes elevadas.

- Maldito, maldito desgraçado, olha o que aquele desgraçado fez comigo? Meu rosto, meu lindo rosto.

- Você está preocupada com a sua aparência em vez da sua situação no momento Carla? Precisamos ir ao hospital, você precisa parar de enrolar e ir ao hospital, temos que saber se está tudo bem com o bebê - ouço a voz da mãe da Carla.

- EU NÃO ME IMPORTO COM ESSE MONSTRINHO - olho pela fresta da porta e vejo Carla andando de um lado para o outro na sala se olhando no espelho - POR CAUSA DESSE BEBÊ EU NÃO CONSEGUI O QUE EU TANTO QUERO. GRAÇAS A ESSA DESGRAÇA VOU CONTINUAR MORANDO NESSA PORCARIA DE CASA, COMENDO ESSA MERDA DE COMIDA E...

A CAIPIRA E O CEOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora