43. OPERAÇÃO RATO CAÇADOR PARTE 2

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POV. ANASTÁCIA GREY

Chegamos ao pequeno QG montado pela equipe do meu tio Carrick e papai me coloca sentada na cadeira.

- Nossa Aninha, você está imunda - comenta Mia e isso me irrita, ela está demais.

- Não tanto quanto essa sua boca - todos param e nos olham - se você está com alguns problema comigo Mia, fale logo e não fale ASNEIRAS, eu posso ser uma menina para algumas pessoas, mas sou muito mulher para enfrentar meus problemas de frente e não fujo de batalha nenhuma.

Nos olhamos e ela abaixa a cabeça envergonhada.

- Desculpa, é que essa situação toda está me deixando nervosa e não gosto disso.

Levanto e pego a garrafa de água de alguém que estava em cima da mesa e bebo.

- Claro Ana, você pode beber - fala Eliot.

- Obrigada - digo quando termino de tomar a água - eu também estou, todos aqui estão mas isso não dá motivos para agir como você está se comportando, eu sou muito verdadeira com você, com todo mundo e tenho certeza que ninguém está aqui por obrigação, então comece a se policiar quanto ao que você fala, porque eu entendo muito bem o que você está passando, mas tem pessoas que se sentem muito ofendida e desapontadas prima.

Deixo a a garrafa vazia na mesa e volto a me sentar no meu lugar de antes.

- Querida, eu trouxe algo para você comer - tia Grace me traz um prato com frutas e pão mas a dor que estou sentindo no braço é tanta que me tira a paciência - você correu tanto que deve estar com fome.

Sorriu para ela que me olha estranha, tia Grace coloca sua mão em minha testa para sentir minha temperatura.

- Você está quente Ana, como se sente? - pergunta preocupada.

Se eu falar, daqui eu irei para um hospital e não posso deixar as coisas como estão, o Roger não pode ganhar essa, não com eu tendo a perder.

- Sim, eu corrir tanto que é normal uma pessoa ficar assim tia - minhas bochechas ainda estão rubras devido ao veneno em meu corpo.

Levanto e vou para onde os rapazes estão.

- Melhor meu bebê? - pergunta meu pai.

- Sim, muito melhor - abraço ele pela cintura.

Não sei, mas tenho vontade de chorar e abraçar cada um deles e começo a fazer isso.

Abraço meus pais, meus tios e primos, até os capangas do meu tio eu dou abraços e chego ao mais importante de todos aqui.

- Eu amo você vidinha, não esqueça disso, você é uma das melhores coisas que já aconteceu comigo e sou grata a Deus por ter você comigo sempre - abraço ele forte.

- Eu também te amo minha baby, mas não fala isso, não se comporte como se estivesse se despedindo, isso me deixa desesperado - comenta me segurando pelos ombros e reclamo de dor - o que tem aqui?

Christian levanta as mangas da minha camisa e ver o sangue.

- MEU DEUS - grita ele - Você se machucou.

Ouço vozes alta se aproximando de mim e rostos preocupados.

- Gente, eu estou ótima, pelo amor de Deus, eu apenas estava agradecendo o esforço e trabalho de vocês, só isso mesmo e quanto ao machucado é só um machucado, eu estava correndo e depois faço um curativo, está esfriando e logo em breve vai ter neve para todos os lados, vamos trabalhar povo.

Digo saindo das mãos do vidinha.

- Você não me engana mais Anastácia - sinto um arrepio quando ele diz isso.

A CAIPIRA E O CEOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora