A CAIPIRA E O CEO

34. UM NOVO MEMBRO NA FAMÍLIA

POV. ANASTÁCIA GREY

Acordo com carinho em meu rosto e olho Sol ao meu lado.

- Bom dia princesa, hora de acordar pois temos que pegar a estrada - confirmo com a cabeça e levanto sem nenhum pingo de vontade - você está bem querida?

Nego com a cabeça e sento em seu colo.

- O que foi meu amor? - ela faz carinho em mim.

- Christian terminou comigo, ele não me ama mais, disse que as pessoas mudam de idéia, que promessas podem ser quebradas e que com ele não podia ser diferente.

- Oh meu amorzinho - ela me abraça mais forte - não fique assim, vamos banhar e comer alguma coisa para voltarmos para a capital, tudo bem?

Eu confirmo com a cabeça.

Sol me ajuda a tomar banho, vestir uma roupa linda porque não estou com vontade de nada.

Chegamos a sala de jantar e todos estão lá, até ele.

Christian está bem, sorrindo, conversando com todos e não se abate em nenhum momento com a minha presença.

Deus, eu estou sofrendo sozinha nessa relação.

Sento em qualquer lugar e tomo meu café calada, é melhor assim.

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Vamos voltar para casa só depois do almoço, então eu posso aproveitar bem a parte da manhã.

Ele não está sofrendo por mim, Christian está normal, parece que nada aconteceu entre nós dois porque ele está me tratando como qualquer outra pessoa.

Sol entra em meu quarto e senta ao meu lado.

- O dia está tão lindo lá fora criança, por que não vai lá aproveitar? - fala carinhosamente - eu vou com você e aproveitamos até o almoço.

Olho para fora e vejo o dia lindo, se ele pode fazer isso, eu também posso.

- Vamos, eu preciso respirar ar puro - desço da cama e calço minhas botas.

Saímos de mãos dadas do quarto e vamos para a varanda, mas sem antes passar pela sala.

Christian está conversando animadamente com Eliot, meu pai, Alex, e meu tio Max.

Passamos direto e chegamos ao lado de casa da casa.

- Eu quero sumir Sol - falo segurando minhas lágrimas - pra qualquer lugar sabe, longe dele.

Desço as escadas e ela me acompanha.

Vou na direção do pomar e sento embaixo de uma das árvores.

- Eu vou ficar bem Sol, se ele consegue eu também posso - falo deitada em seu colo.

Ficamos um tempo ali ela e eu, Sol falou coisas da sua infância para mim, Taylor e ela são bastante unidos mesmo.

Ouço um chorinho baixo e levanto-me.

- Está ouvindo Sol? - levanto meu dedo para pedir silêncio - tem um bebezinho chorando.

Ando em direção ao chorinho e encontro uma cena de partir o coração.

Um porquinho preso num buraco cheio de lama.

- Oh meu Deus amado, não se preocupe bebê, eu vou tirar você daí.

Pulo a cerca da Fazenda e Sol vem comigo.

- Como vamos tirar ele desse buraco? - pergunta olhando para mim.

- Tive uma idéia, volto logo - volto a pular a cerca e corro para o celeiro.