16. SOMENTE A VERDADE PODE TE SALVAR

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POV. ANASTÁCIA GREY

Acordo cedo como de costume e me visto para o dia corrido, hoje o dia vai ser inesquecível, sinto isso dentro de mim.

Vou abrir a porta e deixar assim caso mama venha me ver.

Respiro fundo me olhando no espelho, e sinto alguma coisa dentro de mim, não sei o que é, mas eu não consigo falar apenas sinto.

Saiu do closet e fico andando de um lado para o outro e essa coisa não passa. Passo minha mão em meu peito e nada, meu Deus amado, por que isso agora?

Sento na beira da cama tentando me acalmar.

Ouço uma batida na porta, mas não consigo falar nada, pois a sensação de que alguma coisa vai acontecer, não sei, aí Senhor, por favor tira isso de mim.

Vejo Sol colocar a cabeça para dentro do quarto e me fitar por um instante. Esboço um pequeno sorriso, fazendo a mesma entrar preocupada.

- Está tudo bem querida? - fala tocando minha testa para sentir minha temperatura - o que sente?

- Eu não sei Sol, meu peito - todo em meu peito próximo ao coração - que agonia, começou enquanto estava no banh, do nada sabe - falo abraçando a mesma.

Ela me abraça também tentando me acalmar, mas não dá, vem a agonia e cria um nó na minha garganta.

- Você está quente querida - fala tocando minha testa - vou chamar sua tia e pega um chá para você tomar, tudo bem meu amor?

- Não demora por favor, eu tô com medo - ela se assusta com o que falo - me peito dói muito Sol.

- Espera aqui amorzinho - ela beija a minha testa e sai correndo do quarto.

Me deito em minha cama e fecho os olhos na intenção de fazer a tontura passar, mas nada.

Não sei quanto tempo se passou, só vejo tia Grace entrando desesperada pela porta do meu quarto sendo seguida pelo meu tio.

- Anastácia - tia Grace me puxa para se colo, me sinto mole e tonta - querida olhe para mim - fala dando batidinhas em meu rosto - abra os olhos meu amor.

- Ana filha? - tio Carrick me sacode um pouco para me fazer reagir, mas não tenho forças - o que ela tem querida?

Ouço um tom de preocupação em sua voz.

- Eu não sei, é melhor levarmos ela para o Seattle Medic - sinto meu corpo sendo levantado, mas não consigo falar nada e nem abrir meus olhos.

Me sinto pesada, meu peito dói, minha cabeça dói, tudo dói.

Enquanto sou carrrgada pelo tio Carrick para o que eu acho ser o carro, ouço vozes alteradas.

- Ana... - Christian, Christian me ajuda - ANA, ANASTÁCIA - ouço ele gritar desesperado e caiu num sono profundo.

》》》》》》》》》》》》》》》》》》》

Sou acordada com um som insuportável e bip, e uma luz forte em meus olhos.

Tento abrir os olhos para saber onde estou, mas a luz incomoda.

Fecho novamente os olhos e me mantenho assim por um instante.

Respiro fundo e tento mais e vez e finalmente consigo.

Olho para o teto e depois em minha volta e constato que estou em um quarto de hospital.

Vejo a porta ser aberta e um Christian preocupado entrando passando por ela.

Quando ele percebe que estou acordada abre um sorriso lindo seguido por lágrimas.

A CAIPIRA E O CEOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora