50. ELES NÃO SÃO NADA DISCRETOS

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POV. ANASTÁCIA GREY

Christian e eu voltamos para a mansão Grey fazendo alguns planos para o mês de Janeiro que já estava próximo.

Organizar o casamento, contratar uma construtora para fazer uma reforma básica na casa nova, procurar um vestido, contratar uma arquiteta, uma design de interiores, nossa senhora, é muita coisa para pensar.

Chegamos em casa e tinha uma pequena recepção de boas vindas.

- Até que enfim chegaram - diz Mia impaciente - vamoa Ana, temos que colocar a conversa em dia.

Mia pega minha mão e saí me puxando para o sofá.

- Aliás, onde vocês foram? - Eliot curioso como sempre.

- Nós precisamos fazer um comunicado a todos vocês - diz o vidinha e senta ao meu lado.

Todos se aproximam de onde estamos e parecem nervosos e curiosos.

- Bem, vocês devem saber que Christian e eu estamos noivos - vejo surpresa no rosto de todos.

- COMO... COMO... - meu pai fala alto e assustado.

- Antes de tudo acontecer, antes de nós irmos para resgatar a dona Carla e tudo mais, eu pedi a mão da Anastácia em casamento e a mesma aceitou - informa Christian firme.

- AI MEU DEUS - grita Mia e levanta - temos que pensar no vestido, na decoração, no buffet, os convidados...

- E o dia - fala Bruna se levantando também.

- E as roupas das damas de honra - agora é a vez de Natt.

- Meu Deus amado, ainda nem terminamos de falar as novidades e vocês já começaram a me estressar - fala bufando e todos começaram a rir.

- Oh minha bonequinha - minha mãe se aproxima e me puxa para abraça-la - tem certeza disso? - cochicha em meu ouvido.

Me afasto dela e lhe observo surpresa da sua pergunta.

- Mas... mas... como é? - pergunto meio chocada.

- Depois falamos - apenas afirmo para ela.

- Qual a outra novidade? - pergunta Carlos.

Volto a me sentar ao lado do meu vidinha e lhe abraço.

- Eu comprei uma casa ao lado da nossa, Ana e eu vamos morar lá quando voltarmos da lua de mel - diz Christian.

Os pais dele ficam pálidos na mesma hora, e todos nos olham chocados.

- Por que disso agora? - tia Grace levanta do seu lugar e sacode aa mãos apreensiva - não querem mais morar aqui porque fizemos alguma coisa para vocês?

- Não mãe, não é nada disso - meu vidinha levanta e abraça ela - é que Ana e eu queremos nossa privacidade, queremos criar nossos filhos num espaço só deles, e como diz o ditado "quem casa quer casa", eu quero ter minha própria família e ser responsável por eles.

- E também não é como se fossemos morar em outro país minha sogra - me aproximo dela também - a casa é aqui ao lado, não é nem 10 minutos longe daqui.

- Que bom gente, porque quero ver meu sobrinho todos os dias - fala Mia batendo palminhas.

Todos vieram noa felicitar, meu pai Max, tio Gerson e todos os demais, menos meu pai, isso me deixou triste mais busquei não demonstrar isso em público, pelo menos tentar não demonstrar.

Curti um pouco a festa e minha Cléo que não queria desgrudar um minuto se quer, admito que eu também sentir muita saudade dela.

Abracei e beijei tanto minha bebê, pensei realmente que Eliot tinha tornado ela a ceia de Natal da família.

A CAIPIRA E O CEOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora