32. UMA FUGITIVA EM APUROS

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POV. ANASTÁCIA GREY

Desço para tomar café como se nada tivesse acontecido.

- Bom dia família - falo me sentado.

- Bom dia querida - felicitou minha tia.

- Bom dia amor - meu pai também.

- Bom dia princesa - agora é a vez do tio Carrick - você vai para a empresa hoje Ana?

- Não, vou levar o Christian ao hospital para saber se ele está bem ou é apenas o subconsciente dele andando pela casa - falo naturalmente e tia Grace deixa a coln cair no prato.

- Não é nada disso Grace, não pense no pior - fala meu pai bebendo seu café.

- Onde ele está? - pergunta para mim.

- Ele...

- Estou aqui mãe e estou ótimo - fala sentando ao meu lado - você não me acordou baby.

- Você precisa descansar um pouco mais amor - cochicho para ele também.

- Eu não gosto de acorda sem você.

- Desculpa, eu apenas queria adiantar algumas coisas para hoje - falo lembrando do que deixei reservado na garagem.

- E o que seria? - pergunta curioso.

- Os documentos para os exames, estou levando os seus antigos exames para fazer alguma comparação, só isso mesmo.

Fico vermelha que nem um tomate, essa é só metade da verdade, a outra é uma missão quase impossível.

Ele me olha e nega com a cabeça.

- Tudo bem, eu vou fingir que acredito - fala e começa a tomar seu café.

- Mas é verdade, daqui a pouco eu te mostro.

- Verdade o que? - pergunta meu pai.

- Christian não acredita que separei os exames dele para hoje - falo olhando para o vidinha.

- Não é disso que estamos falando e você sabe bem do que eu falo - deixa sua xícara na mesa e me fita - tem mais alguma coisa aí, não tem Anastácia?

O que eu digo, meu Deus amado, o que eu falo?

Mas eles não vão acreditar, tio Carrick disse para esquecer os desenhos da caixinha.

- Eu tive um sonho, e era com o vovô Grey - todos param de tomar café e me olham - nós estávamos brincando na Fazenda Grey, mas não era exatamente na Fazenda, era próximo dela mas especialmente dentro da propriedade, tem floresta, tem água e...

- É apenas um sonho amor, não se preocupe com isso - diz meu pai.

- Mas e se não for e o vovô Grey quer que eu ache a mina, nós só vamos saber se formos lá e ...

- Ana não - olho para meu tio - a mina tem anos que não é encontrada, somente meus pais sabiam e se ela estiver na nossa propriedade que seja, talvez seja melhor não acharmos ela e deixar assim mesmo, já temos problemas demais com o Roger, ele está com ódio pelo que fizemos as suas ações, temos a Carla que tenta entrar em contato com você constantemente e não sabemos se podemos confiar, os homens do Lincoln andam atrás de nós noite e dia e...

- Tudo bem tio, deixa pra lá - falo cortando ele.

Tomamos nosso café conversando outras coisas, eu fiquei calada o tempo todo, não queria estragar o café deles.

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- Não fique assim baby - tiro os meus olhos da janela do carro e fito ele - meu pai apenas está com medo do que possa acontecer se a mina for encontrada, sei lá, para todos da família ela apenas foi como uma lenda contada dos nossos avós para nossos pais e passado para os filhos e depois para os netos e teremos mais problemas com o Lincoln pois se ele pegar você, o mesmo terá uma mina em mãos.

A CAIPIRA E O CEOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora