Meu bem

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"Do you mind if I Slytherin (Slither In)?"

- Expecto Patronum!

- Por Deus, Pansy. - Pela quinta vez nos últimos dez minutos, Hermione postou-se atrás do meu corpo e pegou firmemente meu braço direito, repetindo os movimentos mais firmes. - Precisa agitar mais, precisa se concentrar!

- Com você assim, fica difícil! - Desde que cheguei à Sala Precisa, apenas de ver Hermione tão informal e tão relaxada, sentia-me muito mais tentada. Estava vendo uma Hermione que poucos veem e sentindo-a de uma forma que poucos iriam sentir, intimamente. Não apenas pelos nossos toques e por nossos sentimentos palpáveis mas também pelo que ela deixava transparecer, sinceridade. Ainda mais depois do pedido de desculpas pelos ciúmes que, admito, adorei saber que ela sentiu.

- Como, Pansy? Assim?! - Por trás de mim, colou nossos corpos e eu conseguia sentir sua respiração acelerada em minhas costas. - Você não gosta?

- Gosto. - Fechando os olhos, deixei com que ela refreasse meu braço, ainda estendido. - Mas não consigo me concentrar.

- Tenho poder sobre você, então?

- Você não tem ideia do quanto.

Senti sua mão deslizar lentamente pelo meu braço que não consegui segurar, deixando-o cair pelo lado do meu corpo. Ainda com os olhos fechados, percebi minha respiração mudar drasticamente enquanto Hermione passeava com suas mãos pelas minhas curvas. Era nítido que estava realmente me provocando porém, o pior de tudo, era que eu ficava mais entregue do que nunca, não conseguindo pensar numa forma de provocá-la, não quando ela começava com seus carinhos tão íntimos.

Suas mãos pareciam abraçar minhas curvas, sua respiração imitava a minha e o desejo emanava de ambos os corpos, colados firmemente. Peguei sua mão esquerda com a minha igual e levei para meu seio, ainda que por cima das roupas. Seu aperto era firme e qualquer pessoa que visse Hermione Granger fora daquela sala, diria que seu controle sobre mim era nulo contudo, ali, no nosso lugar, no nosso momento, nossas respirações não negavam a luxúria que nos cercava.

- Pansy, é melhor não me provocar assim. - Sua voz estava mais rouca e com o tom muito mais baixo do que o comum, denunciando que ela estava tão entregue quanto eu e, por mais que eu achasse que ela me provocava, entendi que para Hermione, tudo que eu fizesse com ela e para ela, era uma grande e deliciosa provocação que assim como eu, ela não conseguia segurar a vontade de fazer e lá estávamos, antes que eu pudesse pensar direito como havia um sofá ali, no meio de um beijo quente e arrebatador, tanto que consegui virar nossos corpos no sofá, que nem me lembro a cor, e ficar por cima de seu corpo quente e ofegante.

Eu queria dizer tudo o que sentia primeiro e fazê-la entender que ela não era qualquer uma para mim, antes de mais nada porém quanto mais eu desejava que as palavras saíssem de minha boca, mesmo que em um sussurro e apenas para ela, mais o desejo falava alto e fazia com que minhas mãos percorressem seu corpo devagar, sentindo cada curva daquele corpo praticamente esculpido. Nossos cabelos já estavam soltos e bagunçados a algum tempo e consegui, por um minuto, refrear meus movimentos rústicos e prender seu corpo por baixo do meu. Sofá vermelho, com certeza combinava com ela. Sua respiração ofegante saindo por sua boca carnuda e entre aberta fazia com que ela ficasse com um ar ainda mais imperativo e seus cabelos, soltos e revoltos, faziam com que ela parecesse realmente uma leoa, pronta para o ataque. Aquele olhar, determinado e lascivo, causavam-me arrepios, que aumentaram quando ela sentou, segurando firme minha cintura, fazendo com que eu segurasse em seus ombros e sentasse por cima de seu quadril.

- Hermione, eu... Sabe... - Minha respiração acelerada não era a culpada, dessa vez. Meu cérebro parou quando, naquele momento de pura excitação e luxúria, seus lábios juntaram-se aos meus num beijo devagar e carinhoso, fugindo do momento.

C.A.O.S.: Carnalmente Apaixonada, Operação Sonserina!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora