XXV - Meu eu em Você

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Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
sou teu sorriso ao ganhar um beijo meu.
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
quando em meus braços você se acolheu...”

Seu corpo colado ao meu, nossas respirações em um só ritmo, seus braços me envolvendo enquanto fico completamente perdida em encarar seus olhos tão verdes.

— Eu adoro quando você me olha assim — a encarei por mais alguns segundos e me aproximei mais ainda nossos rostos e a beijei, lento e calmo, para que ela sentisse cada segundo daquele beijo o que meu coração particularmente gritava. — Você é tão linda Titchela, tão MINHA. — era só nos afastarmos para ela dizer quantas vezes fosse necessário, o quanto estava feliz por estar por estar comigo, mas eu só queria beija lá, sentir seu corpo se arrepiar com cada beijo que eu lhe dava. — Eu sou louca por você!

— Rafa, você que eu te amo, né?

— Sim... — ao ouvir sua resposta virei ela para ficar de barriga pra cima e subi no seu quadril, fiquei sentada sorrindo para ela, assim como sorria para mim.

Então para de falar e me beija.

Rafa levantou seu tronco, continuei sentada em seu colo com os joelhos em cada lado do seu corpo, sua boca próxima do meu pescoço foi um praticamente um pedido que ela acatou me beijando e passando sua língua me arrepiando todo o meu corpo, suas mãos livres arranhava minhas costas nuas, sim, estávamos nuas, não fazia muito tempo que havíamos feito amor, naquela mesma cama, naqueles mesmos lençóis.

— Rafa, Rafa... — entre gemidos e falta de ar a chamei, em vão, ela continuava a me castigar, me deixando cada vez mais propício a continuar sendo dominada por ela. Em um ato de desespero, minhas mãos procuraram por faze lá me olhar, minha mão direita se entrelaçou em seus cabelos pela sua nuca e a esquerda erguia seu queixo a fazendo enfim me olhar, sua boca aberta sedenta para me devorar não resisti antes de pedir, a beijei profundamente, em segui fiz meu pedido, eu supliquei. — Me faz tua mulher de novo nessa cama, agora!

Ela sorriu, me ergueu enquanto ela de deitava abaixo de mim, já sabia o que ela queria, ela queria me matar.
Desci meu quadril para encaixar sua boca entre minhas pernas, seu toque me fez arfar joguei minha cabeça para trás, sensação melhor que aquilo só ela dentro de mim, suas mãos fortes apertavam minha bunda em sincronia enquanto sua boca sugava meu clitóris, estava novamente no céu.

— Meu Deus, Rafaella!

...

“...Eu sou o teu segredo mais oculto,
teu desejo mais profundo, teu querer.
Tua forma de prazer sem disfarçar
sou a fonte de alegria, sou teu sonhar...”

— Vem, vamos banhar juntas!

— Rafaella, você não cansa de me ver pelada não?

— Cê ainda pergunta? — sorri, como tantas outras vezes naquela cabana, ela era mais do que uma presença boa, uma companhia agradável, ela é o amor que sempre sonhei. — Quero cuidar de você pra sempre, minha pequena.

Depois de um banho, entre carícias e beijos molhados, saímos como entramos, agarradas. Meu pescoço virou um apoiador pra cabeçona da Rafa, era beijinhos e cheiros no cangote, ela não parava.

— Ô mulher cheirosa, nossa!

— Me ajuda a fazer algo pra gente comer. Depois você me cheira mais um pouco. — ela fez um bico de menina teimosa, tão linda que me derreti, mas não deixei ela perceber a minha cadelice. — Meu Deus Rafaella, olha o seu tamanho deixa de fazer manha.

O Amor que sempre SonheiWhere stories live. Discover now