VI - Evidências

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POV GIZELLY

Depois de me vestir , comecei a pensar como a Rafa é uma mulher linda por dentro e por fora, e é até inacreditável que esteja solteira. Desde que cheguei em São Paulo, ela foi simplesmente maravilhosa comigo, me trata super bem e até às vezes me sinto vigiada por aqueles olhos verdes, que sorri junto com boca. E se eu for destacar cada coisa linda nessa mulher eu passo meses aqui.

Quando desci encontrei ela pensativa na varanda com uma das mãos tampando o rosto, achei que não estaria bem, mas um pequeno sorriso se formou em sua boca, linda demais. E como não percebeu minha presença era hora da minha vingança, assustar Rafaella.
Peguei um saco com cuidado para não fazer barulho, na gaveta da cozinha, aqueles transparentes, Manu tinha vários, não sei por quê? Enchi com cuidado, e me aproximei em silêncio da Rafaella, abri bem os braços e juntei eles bem rápido, fazendo o saco explodir e um barulho enorme criar.

BOOOOMMM

—  AAAAAAAAAAAAAAHH!

Comecei a rir, Rafaella gritou com a mão no peito e quase caiu da cadeira onde estava sentada na varanda.

— NOSSA GIZELLY, CÊ QUER ME MATAR FIA?

— Claro que não Rafaella, só te assustar mesmo! — Pisquei pra ela e sorri.

Ah sua disgramenta, eu vou acabar com você Gizelly!

— Rafaella começou a correr em minha direção, e também corri que não sou boba nem nada, então começou a perseguição na casa da Manu.

— Gizelly, vem aqui!

— Rafa, você vai suar para de correr!

— Gizelly... Gizelly — Parei um pouco para olhar pra cara dela e me ferrei, pois acabei dormindo o ritmo. — Cê não vai escapar de mim!

Tentei correr novamente, mas já tinha me alcançado, ela me segurou pela cintura me fazendo parar, depois envolveu mais os seus braços pressionando seu corpo ao meu, eu tentei fugir novamente, mas acabei fazendo nós duas ir ao chão.
Rafaella não tinha desistido e se pôs em cima de mim, sentando em minha cintura, com os pés em cada lado do meu corpo, e suas mãos seguraram firmes meus braços acima da minha cabeça, com isso seu rosto ficou próximo demais do meu, que eu sentia sua respiração, seus olhos tão atraentes e verdes me encarando, me fazendo perder o fôlego, e ter sensações que jamais senti por nenhuma mulher, eu queria beija lá.

— O que tá acontecendo aqui? — Manu chegou e me tirou daquele transe em que praticamente queria beijar a Rafaella.

A gente tava... — Rafa olhou pra mim como se me pedisse pra ajudar a contar uma mentira.

Brincando... Era isso! — Então terminei a frase que não era uma mentira ou era?

Isso! Gi espocou uma sacola enquanto estava distraída, me assustando, aí saí correndo atrás dela...

— E a gente acabou caindo aqui!— Concluí a frase da Rafa, e me senti como uma criança, que foi pega no flagra pela mãe fazendo travessuras.

Vocês caiu, tavam brincando e uma estava em cima da outra — Manu falou contando nos dedos. — Divertida essa... brincadeira.

Óbvio que eu e a Rafa ficamos um pouco constrangidas, estávamos fazendo nada demais, mas a situação em si era diferente, Manu com certeza ficou chateada com nós, pois estávamos fazendo uma pequena bagunça na casa dela, sem ela, que subiu para seu quarto.

O Amor que sempre SonheiWhere stories live. Discover now