Capítulo 52

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Quando eu entro no carro, Tom já estava no banco de motorista olhando a paisagem noturna pela janela

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Quando eu entro no carro, Tom já estava no banco de motorista olhando a paisagem noturna pela janela.

Ele me olha rapidamente quando percebe que estou sentando no banco de passageiro e liga o carro. Eu fecho a porta e ponho o cinto de segurança enquanto o olho. Ele nem sequer fala uma palavra. E isso já está me chateando.

— Eles mandaram alguma mensagem? — tento puxar assunto me referindo aos pais do Tom.

— Não — ele responde sereno e monótono. 

O caminho todo foi feito em silêncio desconfortante. Olho disfarçadamente para suas mãos no volantes e podia ver que ele apertava com força, como se estivesse tentando se controlar, como se estivesse com raiva.

Minha mente vagava em mil hipóteses do que eu poderia ter feito de errado e percebo que estava com uma sensação de algo entalado na garganta. Eu sabia o que era isso. Choro.

A confusão que estava na minha mente era tanta que eu estava com vontade de chorar. Chorar e gritar. Eu estava muito chateada por ele simplesmente me ignorar.

Seja lá o que for que eu fiz, foi tão grave assim?

— Está tudo bem? — tento mais uma vez, não permitindo que meu choro saísse.

— Sim — ele me olha rápido de voltar-se para a estrada novamente — Por que?

— "Por que"? Você 'tá de brincadeira, né? — cruzo os braços já irritada.

— Olha, (S/N) — ele suspira — Eu prometo que vamos conversar sobre isso mais tarde, ok? 

— Ah, então você exatamente do que estou falando — concluo agora olhando para a janela.

Ouço ele suspirar mais uma vez, mas dessa vez não falo mais nada. Era melhor eu ficar calada antes que pudesse falar algo com raiva e piorar a situação mais ainda.

Depois de, finalmente, chegarmos no restaurante incrivelmente chique e elegante e caro e para pessoas que não são como eu, saio do carro quando um funcionário do restaurante abre a porta para mim. Espero Tom dar o seu nome e logo o recepcionista se apronta em nos levar para a mesa onde já tinha gente nos esperando.

Quando entramos no local, o luxo era sentido no ar. Eu jamais imaginaria que estaria em um lugar como aquele algum dia.

Mas, mesmo me sentindo nervosa, começo a andar exatamente como Maddy havia me ensinado. Nariz empinado, andar confiante e não reparar nas pessoas que olhavam. Era impressionante como Maddy andava o tempo assim, até na escola.

Sinto a mão do Tom na minha cintura, me acompanhando até a parte privada do restaurante, e soube que eu não precisava estar tão nervosa. Ele estava ali, do meu lado.

Quando íamos entrar, sinto meu pulso ser puxado de leve, me impedindo de continuar andando. Antes que eu soubesse o que estava acontecendo, sinto os lábios quentes do Tom nos meus. Com uma mão, ele segura meu rosto e com a outra, ele segura minha cintura.

𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐘𝐎𝐔; tom hollandOnde as histórias ganham vida. Descobre agora