(S/N) é uma garota da classe baixa que é premiada, juntamente com seus irmãos mais novos Carl e Madelaine, com uma bolsa de estudos na George Heriot's School localizada na Escócia, um colégio/internato com alunos riquíssimos de alta classe e vida já...
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— Por que achou que eu e Maddy éramos namorados? — ele pergunta novamente.
Nossos corpos estavam colados balançando ao ritmo da música lenta. Suas mãos estavam na minha cintura e meus braços nos ombros dele. Sua boca sussurrava a conversa no meu ouvido, fazendo minhas pernas tremerem.
— Por que se importa? — rebato. Nem eu sabia como explicar essa situação.
— Tudo o que vem de você me importa — ele solta a bomba.
Me afasto um pouco para olhá-lo.
— O quanto que você bebeu?
— Eu não bebo — ele dá de ombros e eu arqueio a minha sobrancelha — Ok, as vezes eu bebo. Mas ainda não respondeu a minha pergunta.
Bufo sabendo que não conseguiria me livrar dele.
— Bom... Você e Maddy vivem grudados.
— Você não é assim com seus irmãos? — ele pergunta.
— Como sabe que tenho irmãos?
— Isso não vem ao caso — Tom desconversa — Maddy e eu somos gêmeos. Vai ver seja por isso.
— Por que vocês nunca falaram claramente que eram irmãos? — pergunto mostrando minha indignação — Poxa, eu sou nova aqui. Poderiam ter deixado isso mais claro.
— Você nunca perguntou — ele diz calmo — Poderia ter perguntado à Maddy, ela é fascinada por você desde o primeiro dia.
— Como assim?
— Não a culpo. Todos nós ficamos...
— "Todos nós" quem, Thomas? — pergunto curiosa.
— Só me chama de Tom. O grupinho do seu quarto e do meu — ele dá uma risada — Timmy disse que Eleanor não para de te elogiar dizendo que você é linda demais para alguém de baixa classe. Maddy sempre diz que você é quase tão responsável quanto Eleanor. E Harry disse que você é muito engraçada, ainda mais quando fica perdida nos assuntos da gente.
— Não sabia que as pessoas me observavam.... — admito.
— Acredite em mim, as pessoas te observam desde o primeiro dia que pôs o pés nessa porta. Por que acha que todo mundo falou sobre seu desentendimento com a Aleksa?
— Aquilo foi culpa sua, eu estava de boas na minha.
— Sim, de nada por te salvar das garras daquele felino.
— E você? — pergunto mais baixo embora ele pudesse me ouvir pela proximidade de nossos rostos — Você também me observa?
DE ONDE EU TIREI ESSA CORAGEM?
— O tempo todo — ele diz nos meus olhos e voltamos a dançar abraçados.
— Eu não entendo. Você sempre debocha de mim e nunca me quis por perto.
