Capítulo 79

6K 576 779
                                    

O corredor longo e frio parecia nunca chegar ao fim

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

O corredor longo e frio parecia nunca chegar ao fim.

Onde eu estou? Ainda estou na escola?

Continuo andando e tentando abrir todas as portas por onde eu passava, mas nenhuma abria. O corredor estava escuro e pude ouvir a chuva e seus trovões vindo do lado de fora.

Ouço um barulho de porta se abrindo devagar, me fazendo olhar para trás. Mas não vejo ninguém.

— Olá? — minha voz emite ecos — Tem alguém aí?

Nenhuma resposta.

Volto a olhar para frente na esperança de encontrar uma saída no final do corredor. Ando apenas mais seis passos, antes de ouvir o barulho de porta novamente. Mas dessa vez, o barulho foi mais assustador, mais alto. E a porta bateu forte, me fazendo pular de susto.

— Lucas? — pergunto na esperança da pessoa mais confiável aparecer — É você?

Silêncio.

— Nelly? — tento novamente entrando em desespero — Holly, apareça!

Olho novamente para frente e grito de susto.

— Eles não estão aqui — Maddy estava na minha frente a centímetros de distância — Por que pergunta por eles? Eles não são seus amigos. Eles nunca foram seus amigos.

— Eles são meus amigos sim! — respondo assustada.

Maddy lança um sorriso maldoso. Suas roupas claras estavam sujas de sangue.

— A culpa é sua! — olho para trás e vejo Aleksa — Vocês destruiu seu próprio grupinho inútil!

— Não acredito que aceitaram você na escola — olho para frente de novo e vejo Lana — Você é patética.

— Não — digo começando a chorar — A culpa não foi minha.

Esbarro em Lana e começo a andar mais rápido tentando sair dali.

— Eu confiei em você, (S/N). Desde o início — a voz de Lucas me faz parar e logo sinto sua mão em meu braço — Mas você escolheu ele.

— Como assim? — pergunto sem entender.

E logo eu não estava mais no corredor da escola e sim, em um corredor de hospital. As luzes fracas piscavam e o ambiente estava sujo. Todos haviam sumido. 

— Três, dois, um! — escuto alguém contar e um som estranho em seguida.

Vejo uma janela iluminada depois de cinco portas. O som só pode ter vindo de lá.

— Mais uma vez! Três, dois, um!

Ando até a grande janela e vejo Tom deitado em uma maca, cercado de médicos e enfermeiros. Um deles estava fazendo RCP nele. 

𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐘𝐎𝐔; tom hollandOnde as histórias ganham vida. Descobre agora