capi. 20

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oi como vocês estão?

Eu revisei na aula, então..🙈

Boa leitura e bjs :)

Maria Isabel

- Se guardar aqui fica mais fácil! - Rafaela sugere.

- É isso que eu estou fazendo. - Coloco as roupas na cômoda, assim como ela pediu.

- Sabe, você pode sumir logo depois que todos forem embora. - Encosta no guarda-roupa.

- Eu vou cuidar de você! Não tente me expulsar.

- Isso tudo é vontade de ficar comigo? - Sorriu de lado, piscando. Desgraçada. - Se for isso, só me falar que eu mudo o modo de tudo! - Rir cínica, enquanto eu reviro meus olhos, ignorando as borboletas na barriga.

- Acorda, Rafaela! Isso também vai ser uma tortura para mim. - Termino de guardar as roupas.

- Ah, com certeza! Imagina ter essa delícia na sua frente. - Ela faz uma pose estranha e eu começo a rir. - E não pode tocar! - Segura sua risada, enquanto eu não faço questão de segurar a minha.

- Sua idiota! - Chego perto dela. - Saiba que você não é meu tipo, ok ? - Ela suspende a sobrancelha e sorri.

- Não existe isso de tipo na hora em que você está quase implorando pra eu te...- Coloco minha mão na sua boca, enquanto a olho assustada.

Filha da puta!

- Nem ouse comentar disso, nem ouse. - Balanço a cabeça em negação, tentando não focar a cena. - Esqueça isso! - Peço séria. Ela abre mais a boca e morde minha mão de leve. - AAAI! - Afasto rapidamente, balançando para aparar o susto.

- Não posso esquecer aquela cena, nem se eu quisesse. - Sua voz é baixa e rouca. Ok, isso é golpe mais baixo ainda. Sinto uma certa fraqueza nas pernas, mas ignoro. - E eu nem mordi forte, para de ser fresca! - Insinua.

- Pois trate de esquecer! - Limpo minha mão. - Credo, baba de menina rodada! - Brinco e ela me olha desafiadora.

- Não posso, preciso usar em algumas horas. - Existe um sorriso brincalhão em seu rosto, mas isso não tira o peso das palavras para minhas pobres pernas. - Rodada seria se eu tivesse pegado todas que eu quero, e isso ainda não aconteceu. - Ela enfatiza a palavra, e eu sinto que foi uma indireta.

Estou ficando doida?

- Rafaela, nem tento te entender! - Reviro os olhos. - Bom, esperta foi a menina que conseguiu se livrar desse buraco sem fim. - Me encosto na parede, com os braços cruzados.

- Ou azar dela! Até porque tem várias querendo estar no lugar da mesma. - Ela dá alguns passos para perto.

Deus, eu sei onde isso acaba e eu devo me afastar. Mas não vou.

- Bem, talvez ela não seja igual a todas que você costuma pegar. - Indico, e seu olhar me analisa por alguns segundos, o que faz com que as borboletas dêem sinal de vida.

Vagabundas! Era para eu ter tacado fogo em vocês.

- E é por isso que ela me chama tanta atenção. - Ela admite com pouco caso.

Por diversas vidasOnde histórias criam vida. Descubra agora