capi. 33

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eu nem ia postar esse capítulo pq odiei com toda minhas forças mas ia perder bastante tempo então k aqui tá

avisos: ele tá enorme KKKK e eu até pensei em separar, mas ia complicar tudo, então vcs lutem, leiam em 2 dias não sei KKKKKKKKK confio no taco de vcs
perdoem os erros, eu revisei tantas vezes mas ele é enorme e eu posso deixar ter passado despercebido
ele tá meio ? mas pq me perdi no personagem e tá tudo bem! KKKKKK ( não ta tudo bem
o próximo vai ser melhor e isso eu prometo.

bjs e boa leitura






E saiba que eu sempre irei lembrar de ti a cada vez que olhar parar céu e ver as estrelas pois te assimilei a coisa mais intensa, brilhante, chamativa, encantadora e bonita do universo.
Sinta todo meu amor..

Rafaela

- Vai dormir. - Angelina manda enquanto eu choro.

- Eu não consigo. - Falo entre as lágrimas. - O barulho da chuva me assusta. - Explico e ela suspira irritada.

- E você me irrita. - Me olha séria. - Fecha o olho e dorme. Meu dia foi cansativo, só quero dormir! - Passa a mão no rosto.

- Mas.. - Limpo as lágrimas e me sento na cama. - É só deitar comigo, até eu dormir.. - Falo chorosa, mas ela se move. - Eu tô com medo. - Olho para ela, procurando algum apoio.

- Rafaela, eu vou te dizer uma coisa e espero que leve para vida. - Ela se abaixa. - Eu odeio quando você demonstra esse medo irritante. - Parece estar brava, o que me deixa bem triste. - Não quero saber se está com o medo ou não, eu só quero que largue do meu pé porque eu estou cansada. - Seu corpo se levanta e eu continuo na cama.

- Mas... - Ela segura meu rosto e me olha com raiva.

- Sem "mas". - Sua respiração é pesada. - Sem choro, sem barulho. - Larga. - Boa noite. - Se move para fora do meu quarto, me deixando sozinha.

As minhas lágrimas voltam e eu sinto meu coração doer.

O barulho da chuva me incomoda e os estrondos me deixam com muito medo, desde de sempre. Chuva me lembra tristeza, dias dentro de casa, me lembra noites sozinha e acordada, me lembra dia triste.

Ainda sou pequena mas acho que talvez um dia eu perca esse medo e então não irei precisar chorar para a Angelina ou talvez eu tenha alguém comigo, que me abrace quando eu estiver com medo.

Ela sempre diz que odeia quando eu choro ou demonstro medo, sempre disse que abraços é coisa de pessoas carentes e irritantes, por isso é proibido abraços ou qualquer tipo de carinho, ela também diz que não quer saber de conversar sobre o meu dia ou coisas assim. Nunca entendi o porquê, mas ela é distante, não parece com as mães que eu vejo na escola. Ela nem vai nas festinhas que as professoras prepararam, e nem nas reuniões, ela nem vai me levar ou buscar, mas talvez ela só seja preguiçosa mesmo, não sei. Mas eu ainda gosto dela, mesmo que ela não goste muito de mim. E acho que eu irrito ela com o tanto de perguntas que eu faço ou então quando eu danço pela casa pulando. Ela nunca me fala o motivo, só diz "Rafaela, tem como deixar de ser essa menina petulante?" mas eu nem sei o que isso significa, então fica bem difícil.

Me levanto e vou para a janela. A chuva passou um pouco, mas ainda tem barulho vindo de fora. Abro a janela e apoio meus braços nela e observo o céu.
Não tem estrelas. É uma pena, porque eu gosto de estrelas, mesmo que a Angelina fale que não possa olhar muito, já que posso pegar um resfriado e ela não quer ter trabalho, só que ainda simeu faço escondida.

Por diversas vidasWhere stories live. Discover now