capi. 41

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oi pessoas! como estão?

nem tem oq explicar né kkkk só espero que o final não seja tão merda assim mas enfim :(

boa leitura e beijos <3

Segunda-feira.

Maria Isabel

- Então, sempre conversar. - Levanto meu dedo mindinho, na esperança dela fazer o mesmo. Seus olhos prende no meu dedo, e meu coração por um segundo paralisa.

Estamos mais uma vez nos afastando.

- Sempre conversar... - Ela levanta o dedo, cruzando no meu, fazendo uma promessa.

- Se cuida, ruivinha. - A abraço fortemente, e ela faz o mesmo.

- Se cuida também, cachinhos dourados.. - Beija o topo da minha cabeça. - Nos vamos daqui uns dias. - Me lembra, tranquilizando meu coração.

- Daqui uns dias... - Minha voz sai chorosa, mesmo que eu tente disfarçar.

Prometemos que não teria choro na nossas despedida, para não fazer parece que é um adeus definitivo, então eu sempre tento segurar esse bendito choro.

- Sem choros, Mabel. - Me solta e então suas mãos seguram meu rosto.

- Sem choros. - Sinto meus olhos lacrimejando e Rafa rir.

- Parece uma manteiga derretida. - Implica, e antes que eu possa reclamar ela junta nossas bocas, causando a carga elétrica por todo meu corpo.

Seu gosto de menta ou qualquer coisa que seja, invade minha boca, dando certeza que não existe sensação melhor que essa.
Suas mãos firmam no meu rosto, e faço o mesmo com o seu, confirmando que não vá existir distância entre a gente, pelo menos não agora.

Ela afasta, e me olha sorrindo. Eu até poderia reclamar por ser rápido, mas é impossível com esse sorriso.

- Só mais uns dias. - Repete, fecho os olhos e encosto a festa na sua.

- Só mais um dias... - Suspiro, e ela me deposita um beijo na ponta do nariz.

- Te odeio muito, cachinhos dourados!

- Te odeio muito mais, ruivinha metida que me expulsou do banheiro porque estava querendo foder uma menina aleatória! - Sua risada divertida quebra o clima pesado, trazendo a minha risada junto.

- Só para saber, ela era uma conhecida ok! - Tenta se defender, rio mais ainda e dou um tapa leve em seu peito.

- Sua besta! - Abro os olhos e me afasto. - Eu preciso ir. - Ela suspira triste mas em seguida sorrir.

- Quando chegar me manda mensagem. - Beija minha testa, com o mesmo carinho de sempre.

- Se mantenha viva, Rafaela. - Mando e ela balança a cabeça concordando.

- Só a saudades é a capaz de me matar! - Coloca a mão no coração e faz uma cara sofrida, como sempre tirando minha risada sincera.

- Não era você que dizia que jamais iria sentir saudades minhas? - Implico, enquanto dou alguns passos para longe.

Talvez assim seja menos doloroso.

Por diversas vidasWhere stories live. Discover now