capi. 36

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ooi meus amores

bem, esse capítulo é meio significativo para minha pessoa, e por isso esteja confuso ou ruim, porque existem bastantes sentimentos depositados. (Quem me acompanham de PODD já sabe como funciona KKKKK) mas tudo bem, acontece.

Espero que aproveitem a leitura e tentem entender um pouco dos sentimentos.







Rafaela

- Se cuida, pirralha! - Tia Layana é a última que eu me despeço, ou quase última.

- Eu irei! - Garanto com um sorriso no rosto e ela deposita um beijo na minha testa.

O carro buzina novamente, me irritando.

- JA VAI! - Grito estressada e sinto as mãos delicadas descansem em meu ombro, lembrando de manter a calma.

- Sem estresse, ruivinha. - Ela aparece em minha frente, com o sorriso no rosto e os olhos gigantes me encarando.

- É quase impossível. - Reviro os olhos impaciente e ela rir baixinho.

- Iremos entrar. - Layana avisa, e concordamos.

Os 4 entram em casa, nos deixando sozinha, ou quase isso.

- Sem choro. - Lembro assim que vejo seus olhos lacrimejando. - Ja tivemos momentos piores do que esse.

- É, você está certa. - Ela respira fundo. - Nada de bebidas em excesso ou qualquer droga que te coloque em perigo. Coma direitinho, beba água e tente dormir até tarde. - Sua voz soa chorosa. Seguro seu rosto com minhas duas mãos. - E se precisar pode me ligar, eu corro ate lá, ou você vem até aqui, mas não deixe de ligar. - Parece preocupada, ou apenas ansiosa.

- Eu irei fazer tudo isso, cachinhos dourados. - Falo calmamente. - E todos os dias irei te ligar para encher seu saco. - Implico e ela rir baixinho. Essa risada aí que eu preciso. - Você se cuide também, e tente não me fugir de mim!

- Nem se eu quisesse conseguiria, você sempre me encontra. - Inclina a cabeça para o lado e observa meu rosto.

- Te odeio, Maria Isabel. - Toco na pontinha do seu nariz e ela fecha os olhos por um segundo acompanhado de um sorriso tímido.

- Também te amo, Rafaela. - Se aproxima e me beija sem barreiras.

Suas mãos segura meu rosto e eu deixo que as minhas firmem em sua cintura, tentando fazer com que o momento dure para sempre. A sensação das nossas línguas se encontrando é como um choque de adrenalina, de vida e de estar viva. Seus toques leves durante o percurso é o que me lembram que eu realmente existo e que encontrei ela. O nosso beijo tem a maior conexão possível, é como se estivesse reunindo todos os nossos pensamentos e demonstrando os sentimentos que se passam por nossos corações. É o único beijo que consegue me tirar de terra.

Ela afasta, e essa é a pior sensação: nossas bocas afastadas. A necessidade de ter ela colada é quase veneno para meu corpo.

- Se cuida, ruivinha.. - Acaricia meu rosto delicadamente.

- Se cuida, cachinhos dourados. - Beijo demoradamente sua testa e me afasto.

Por diversas vidasWhere stories live. Discover now