capi. 34

2.5K 203 152
                                    

Compensando pelo o capítulo péssimo que postei ontem <3

eu amei escrever esse aqui, sério, meu capítulo favorito por agora
passou a vibe que o livro deve ter( amor gostosinho) e eu espero de coração
que vcs sintam a mesma sensação enquanto lêem
que eu senti enquanto escrevia

recomendo que escutem a música do link mas só quando estiverem quase no final do capítulo, pq fica uma coisa surreal de gostosa!

Viva ao amor!

bjs e boa leitura :)

Ainda irei te puxar para dançar em uma quarta-feira, ouvindo Caetano, com as luzes apagadas e corações acessos.
Ainda irei olhar em teus olhos castanhos, admirar essas tuas pintas espelhadas pelo rosto, desejar sua boca que chama tanta atenção, ainda irei sentir o calor de teu corpo queimar o meu.
Mas infelizmente não agora, porque o destino foi cruel demais com nosso amor.

Te encontro na próxima esquina, na próxima semana ou quem sabe na próxima vida.

Rafaela


A viagem durou algumas horas, já que é bem longe. Estamos em um lugar bem pequeno de Barra Mansa, mas é calmo e com a paisagem linda.
Saímos de lá pelo começo da manhã. Eu, Mabel e as mães dela em um carro e o resto no outro. Tivemos umas 4 paradas porque Maria Isabel sempre queria ir no banheiro ou comer alguma coisa que não tinha no carro, e como ela é mimada pelas as 3 pessoas que estavam no carro, conseguia tudo o que queria.

- Me ajuda aqui! - Ela me chama para levar alguma malas. Está com a mão na cintura e me olhando séria.

O dia está lindamente agradável e Maria Isabel o acompanha. O seu cabelo está solto, com os cachos e o volume chamando a atenção.
Seu rosto está lindo, apenas com o sol refletindo o castanho dos olhos dela e deixando mais lindos do que o normal. Sua roupa é um vestido de pano bem leve, da cor amarela, que combina demais com ela, de alcinha, acima do joelho e deixando marcada a curva da cintura, um chinelo branco.
Nunca imaginei que alguém assim me chamaria tanta atenção. Mas também não imaginei estar na casa da avó da minha ficante, então ponto para o destino.

- Você ta surda, seu pedaço de palmito? - Mabel briga comigo e eu volto para a realidade rindo.

Ela cismou com esse apelido.

- Tô indo! - Saio do carro e pego algumas malas.

No total, vamos passar um final de semana, mas a família é exagera e trouxe metade do guarda- roupa.

- TIA CASSANDRA, CHEGAMOS! - Tia Ceci bate na porta.

- Ela vai infartar, certeza! - Tia Layana carrega algumas malas para frente da casa e eu, Mabel fazemos o mesmo.

A casa é linda, parece de filme! Tem uma cerca de madeira, em seguida um quintal enorme, nunca vi quintal tão grande, e parece que atrás tem mais, e no meio dele tem uma casinha. Ela é azul, tem escadas, uma varanda com um balanço, janelas de madeiras, uma porta e parece ser grande pelo interior.
O quintal é repleto de árvores, flores, tem bastante plantas no geral.

A porta se abre revelando uma senhora com um sorriso surpreso no rosto.

- EU NÃO ACREDITO! - Começa a pular com braços abertos para tia Ceci, que na hora a envolve em um abraço.

- Há uns 19 anos atrás, essa aí nem gostava de abraços. - Lay cochicha e Mabel rir balançando a cabeça.

- E vive abraçando hoje em dia, vai entender. - Dá de ombros.

Por diversas vidasWhere stories live. Discover now