two. waking up in hell

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Feyre Archeron acordou lentamente. Seus sentidos despertaram lentamente, cada um revelando uma dor em um lugar diferente por todo seu corpo. Um gosto de cobre permanencia em sua boca, sangue. Sobre palhas afiadas de feno que espetavam sua bochecha, a mortal encolheu seu corpo ao encostar seu lábio com a língua, um ato que fez seu rosto arder como o inferno e a fez abrir os olhos, algo se mostrou difícil por causa do inchaço instalado em seus olhos que, sem dúvida alguma estavam roxos. E se dar conta disso, não melhorou em nada o humor da mortal.

Amarantha havia dito que uma cela seria onde a humana passaria seu tempo, mas, enquanto Feyre se endireitava, tão zonza que por algum milagre ela não desmaiou novamente, aquele coração humano bombardeou violentamente dentro de seu corpo cruelmente cheio de hematomas quando se deu contra que estava em uma masmorra.

O cheiro que perfurava suas narinas entupidas era nada menos que bolor e fedor de morfo tornava o ar úmido e frio, a única luz que adentrava na cela vinha das fendas entre a porta e a porta. Feyre respirou fundo, ou tentou, antes de tocar seu rosto com cuidado. Dor explodiu ao encostar as pontas dos dedos no nariz, e uma certeza invadiu sua mente com tanta força. Seu nariz estava inegavelmente quebrado, quebrado. E seu maxilar também era uma confusão de dor lancinante.

Feyre piscou os olhos com força. Concentração, era isso que ela precisava naquele momento. Tinha que reunir toda concentração que lhe restava para encontrar os maiores danos e avalia-los, para descobrir o que iria fazer em relação à eles. Possivelmente rasgaria um pedaço de sua camisa e a utilizar como uma espécie de atadura, ou, aguardaria que lhe dessem água para limpar os ferimentos. Uma mera esperança tola, claro.

Com um fôlego curto, Feyre continou e explorando seu rosto. Bom, maxilar não estava quebrado mesmo que ainda doesse como o inferno, seus olhos estavam inchados e lábio dolorosamente cortado, o pior dos danos era seu nariz.

Ela se encolheu, os joelhos se juntando aos seu peito e afundando seus dedos ali, tentando controlar sua respiração que havia se tornado acerelada.

Tinha quebrado uma das regras de Alis. E não tinha a mínima ideia do que aquilo lhe custaria. Mas, em sua defesa, ela simplesmente tinha visto Tamlin sentado ao lado de Amarantha, viu como ela o tratava igual a um objeto de grande apreço, um troféu que exibiu em frente a Feyre e atingiu dolorosamente aquele coração humano.

A Archeron trincou os dentes, dor se espalhou por seu maxilar. Porém, ela não ousou se importar com aquilo. Quando tempo será que havia passado teria ficado inconsciente lá embaixo? Quando partiu da mansão de seu pai no mundo humano, ainda era meia-lua. Quão próxima estaria do primeiro desafio que enfrentaria naquela maldita corte? Claro que ela não deveria sequer se permitir acreditar que havia tempo para se preparar antes das tarefas designadas por Amarantha. Não deveria deixar que seus pensamentos viajassem, imaginando o que a rainha feérica teria preparado para aumentar seu sofrimento, para fazê-la desistir de ter Tamlin e sua corte liberta.

Corte dos PesadelosOnde histórias criam vida. Descubra agora