eight. growing despair

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Feyre finalmente estava prestes a enfrentar sua segunda tarefa, ela se mantinha ignorando os sorrisos que Attor lhe direcionava, mesmo que lhe deixasse minimamente nervosa. Estavam em outra caverna, uma consideralmente menor que o salão do trono, mas o suficiente para um entretenimento antigo. Não havia decorações a vista, nenhuma mobília, nada exceto pelas paredes com moldura dourada, e a própria rainha se encontrava sentada em uma cadeira de madeira entalhada. Demetria e Tamlin se localizavam atrás dela, ambos de pé. A feérica piscou os olhos na direção de Feyre por um momento, um ato que se equivalia ao seu “Olá, querida” enquanto o Grão-Senhor de cabelos dourados ao seu lado, manteve a feição de indiferença congelada.

─ Bem, Feyre, sua segunda tarefa chegou.─ A rainha feérica parecia tão... arrogante, tão segura de que a morte da humana pairava por ali. A mortal não deixou de fechar as mãos em punho, contendo seus pensamentos que gritavam que ela havia sido uma tola ao se recusar morrer pelos dentes de uma minhoca. Amarantha cruzou os braços e apoiou o queixo em uma das mãos, enclausurado dentro do anel, o olho de Jurian se virou, para o horror de Feyre, virou para encará-la, a pupila se dilatando à luz fraca.─ Já decifrou meu enigma?

Respostas não vieram de Feyre.

─ Uma pena.─ Disse Amarantha, formando um biquinho em seus lábios.─ Mas estou me sentindo generosa esta noite.─ Attor soltou um risinho e foi acompanhado com inúmeras risadas sibilantes causando arrepios ao longo do corpo de Feyre.─ Que tal um pouco de treino?─ A de cabelos vermelho-dourado sugeriu.

A humana se esforçou para manter seu rosto neutro, mas ousou mirar os olhos no rosto do seu amado. Céus, ela só queria segurar Tamlin, sentir sua pele e seu cheiro por um momento, ouvi-lo dizer seu nome... Conter as lágrimas foi difícil, sim, ela não daria àquelas pessoas a satisfação de vê-la desmoronar.

Um leve chiado ecoou pela sala, e observou Amarantha, de seu assento, lançar um olhar para Tamlin, a testa se franzindo. Feyre piscou, ela não tinha percebido que eles estavam se encarando.

─ Comece.─ Disparou a rainha feérica, antes que Feyre pudesse ser capaz de reagir, o chão estremeceu e afundar.

A humana balançou os braços, tentando se manter ereta conforme as pedras sob seus pés lhe levava para baixo até um fosso grande e retangular. Alguns feéricos gargalharam, mas o olhar azul-cinzento se encontrou com orbes esmeraldinas e se fixou nele até descer tanto que o rosto de Tamlin havia sumido além da borda. Feyre analisou as quatro paredes ao seu redor, procurando alguma saída, talvez uma porta.

Duas das paredes que lhe cercavam eram de uma única camada de pedra lisa e brilhante, polida e lisa demais para escalar. A outra parede não era uma parede, mas sim, um portão de ferro que dividia a câmara em duas, e, do outro lado dele...

Corte dos PesadelosOnde histórias criam vida. Descubra agora