Reunião

406 43 187
                                    

Oieeeee, pessoinhas!

Cá estamos com mais um conto que terá continuação, para a nooooossa alegriaaa

Ele se passa alguns anos depois da escola, no meio do capítulo vocês vão saber exatamente quantos xD

Boa leitura!

...

Desci correndo as escadas, precisando ajeitar a bolsa no ombro, e fui pegar o bolo de prestígio na geladeira, sendo observada por Ana.

— Vai onde? — indagou ela.

— Almoço na casa dos meninos — expliquei, colocando a forma em uma sacola de pano própria para viagens.

— Posso ir? — pediu, esperançosa.

— Hoje não dá, desculpa. Já tô atrasada e o Yan tá aí esperando.

Mesmo não sendo chamada, Ana foi até o portão comigo e cumprimentou Yan com um abraço.

— Quando você vai conseguir me ajudar com os desenhos? — perguntou Ana, sem nem se importar em estar de pijama no meio da rua, e ainda descabelada.

— Poxa, desculpa, eu quase não consigo um tempinho pra vir — respondeu Yan, me entregando um dos capacetes. — Acho que consigo vir amanhã, pode ser?

— Pode! — concordou ela, toda animada. — Mas vem cedo, hein!

— Vou tentar. — Ele riu, colocando seu próprio capacete e subindo na moto.

Assim que Yan deu partida no motor, subi atrás dele com cuidado e acomodei a forma do bolo em meu colo.

— Dá um abraço no James por mim — falou Ana, acenando.

Acabei rindo e afirmei. Yan foi para trás, deu a volta e seguiu para a rua em uma velocidade baixa. Segurei sua cintura e a forma ao mesmo tempo. Mesmo que andássemos de moto todos os dias, eu nunca enjoava de ficar abraçadinha com ele.

Assim que paramos no primeiro semáforo, Yan virou a cabeça.

— Que foi isso da Ana mandar um abraço pro James?

— Esqueceu que ela tá tendo aula com ele lá no cursinho? — Ele soltou um "ah, é". — Mas eu tenho quase certeza de que ela tá apaixonadinha por ele.

— Sério?! Ela falou alguma coisa?

— Não, mas ela tá bem avoada ultimamente. Fala toda animada do curso e do James. Sei não, viu.

— Nossa, por essa eu não esperava... E o que você acha? — O sinal ficou verde, e ele voltou a acelerar.

— Como assim? — Precisei elevar o tom de voz. — Dela estar apaixonada por ele?

— É!

— Sei lá. É engraçado.

— Imagina se eles começam a namorar?!

— Isso se ele sentir alguma coisa por ela, né, afinal, ela é aluna dele. Não é bagunçado assim. E sabemos que o James leva o trabalho muito a sério.

— Mas amor não tem isso, ué.

— Ai, para, você vai me deixar noiada com isso.

Ele começou a rir.

— Parei. O Bebê já tá lá, né?

— Sim, ele foi pra lá ontem.

Seguimos os cinco minutos restante em silêncio. Estacionamos na frente da portaria, e o porteiro, o senhor Cléber, que já nos conhecia, liberou a passagem. Agradecemos e subimos para o sexto andar. Chegando no apartamento, toquei a campainha.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora