Capítulo 103: Presente

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Oláááá! Vão bem? 

Semana passada falei que vocês seriam impactados, né? Acho que exagerei saytsauhsg

Mas teremos algo inesperado :B

Boa leitura!

***

Naquela noite, juntamos os colchoes na sala e dormimos todos juntos vendo filme. Quando achei que todos estavam dormindo, aproveitei para fazer xixi antes de apagar, e fui para o banheiro. Quando saí, voltando pela sala de jantar, Gean veio, quase dando pulinhos, também querendo esvaziar a bexiga, e parou para me beijar rapidamente. Rimos baixinho, e ele correu para o banheiro, e eu voltei para a cama, rindo sozinha.

No domingo, ficamos até o meio da tarde por lá, e voltamos para a casa de Lili, e em seguida para a escola. Não pudemos nos despedir com um beijo, mas Gean me abraçou, apertado, e deu um beijinho na minha bochecha.

Quando finalmente cheguei no meu quarto, me joguei na cama, cheia de saudade. Fiquei de barriga para cima e encarei o teto, pensando em tudo o que aconteceu. Era surreal pensar que eu, que só pensava em Yan dias atrás, resolvi por conta própria ficar com outra pessoa. Eu não sabia se devia me sentir confusa, ou ressentida.

Parecia que fazia semanas que eu não vinha para a escola... E também que não via Yan. Ai, Deus... E agora? Parando pra pensar direito... acho que estou confusa. Eu sei que ainda gosto dele, mas tudo isso que aconteceu com o Gean...

Não sei, não sei!

Tá, Bruna, respira, querendo ou não, você ainda gosta dele e sabe-se lá quando e se vai deixar de gostar. Gean já disse que não temos compromisso, e ainda assim... rola um sentimento confuso.

Suspirei e fui abrir a porta da varanda. Encostei na grade, vendo a luz do quarto de Yan acesa. Ele já chegou... Espero que a mãe dele esteja bem.

Observei o jardim, vendo os postes acesos, alunos andando para todas as direções... Senti uma mistura de saudade com nostalgia. Acho que eu tô meio sentimental, tô emocionada só de ver a escola.

Resolvi arrumar a mochila para parar de pensar. Coloquei as roupas sujas no cesto, arrumei o material, e organizei as coisas pelo quarto. Li um livro qualquer até a hora da janta, e desci com Lili. Só Bebê apareceu, já que provavelmente os meninos ainda não tinham chego, e comemos tranquilos.

Claro que eu fiquei procurando por Yan, mas não o vi.

Terminamos de comer, levamos as bandejas e saímos. Eu e Lili estávamos cansadas, com os músculos doendo de tanto nadar, e decidimos subir. Bernardo seguiu para seu dormitório, e seguimos para o nosso, andando devagar graças à barriga cheia.

Antes de chegarmos na porta, ouviu alguém me chamando, e nos viramos ao mesmo tempo. E no mesmo instante senti as pernas gelando. Esperamos Yan chegar perto.

— Oi, gente — cumprimentou timidamente. Pisquei algumas vezes, para ter certeza de que estava enxergando direito.

Ele... Ele cortou o cabelo...!

— Oi, Yan — Lili disse, apertando minha mão, talvez para me tirar do transe.

Tentei tirar a cara de surpresa/apaixonada. — Oi.

— Seu cabelo ficou legal — comentou ela, descontraída.

— Valeu. — Yan passou a mão nos fios, não mais grandes como antes. Não tinha mais cachinhos, e seu cabelo estava ondulado devido ao tamanho. — É um pouco estranho, ainda não acostumei.

— Por que você cortou? Enjoou?

— Não, eu... — Deu um sorrisinho sem graça. — Eu cortei junto com a minha mãe.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora