Capítulo 150 - Balada!

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Olá, pessoinhas! 

Hoje a Bruna vai ficar de cabelos em pé shauhus

Boa leitura!

***

Lá estava eu, me arrumando para um lugar que eu não achei que iria tão cedo. Uma balada. Resolvi colocar um vestido de mangas médias, saia rodada e tênis. Ana também optou por tênis depois que eu fiquei vinte minutos dizendo que ela ficaria com vontade de jogar os sapatos de salto no meio da rua de tanta dor nos pés, caso usasse eles, então ela me ouviu.

Eu apenas passei rímel, não estava afim de ficar com a sensação de cara maquiada a noite toda, já Ana quis fazer tudo, base, pó, delineador, blush e batom.

— Nossa, pra quê isso? — Bebê perguntou ao entrar no nosso quarto, achando um exagero a maquiagem da menina.

— É uma festa, pô, preciso ficar arrumada.

— Ainda acho que é exagero.

— Isso porque você não viu o salto que ela queria usar — comentei, sentada no sofá esperando a bonita acabar de se ajeitar. Eu já estava pronta. Bernardo negou com a cabeça e veio se sentar ao meu lado. Ele estava todo de preto, como sempre. Calça preta, camiseta preta, jaqueta preta e tênis pretos. — Vai num enterro?

— Sim. E você? — Ignorei, voltando a encarar a parede. — E aí, pretende ficar com alguém lá? — cochichou na minha orelha.

— Vai nessa.

— Ué, nunca se sabe, vai que você acha alguém interessante.

— Eu não quero pegar germes bucais, estou muito bem.

— E se você encontrasse o Yan lá? Ia querer pegar uns germes dele, não ia?

— Uma coisa não tem comparação com a outra. E as chances dele estar lá são zero. Não trocarei saliva com ninguém.

Ele deu risada. — Ok, tá certo.

— E você? Vai pegar alguém?

— Claro que não. Sou um homem fiel.

— Você comentou com o Carlos onde vai hoje?

— Sim, e ele se lamentou por mim.

Acabei rindo. — Ele não tem cara de quem gosta desse tipo de lugar.

— E não gosta. Ele é do tipo que prefere um show de rock.

— É, parece mesmo... Preparado para receber vários olhares das menininhas?

— Eu sempre estou. É só ignorar. Ou melhor. A forma mais efetiva é ficar agarrado com você.

— Disso não posso discordar. — Dei risada.

— É o nosso plano. Se alguém começar a nos olhar muito, grudamos um no outro, combinado?

— Tá bom, combinado.

— Vocês dois já parecem um casal, não vai fazer muita diferença. — Ana riu, ajeitando o cabelo. — Tô pronta! Daqui a pouco a Catarina chega... — falou, olhando o celular. — Ela tá vindo! — Pegou sua bolsa, enfiou o celular e a carteira e saiu do quarto.

Suspirei. — Vamos. — Também peguei uma bolsa pequena e coloquei o celular e meu documento, e descemos.

Meu pai estava perto da porta, falando alguma coisa com a Ana, e assim que chegamos perto, ele estendeu algo pra mim, que eu vi ser dinheiro.

— É para emergências. Tem cem reais aí. Quando vocês chegarem aqui, toquem a campainha que eu desço pra pagar o táxi.

— Okay. — Guardei o dinheiro na bolsa, e segundos depois, a campainha tocou. Ana deu um beijo na nossa mãe e depois em nosso pai, e saiu correndo para fora.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Where stories live. Discover now