Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)

Capítulo 133: Corrida na Praia

Oi, pessoinhas!

Hoje o capítulo está fofíssimo! Espero que gostem.

Boa leitura!

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Na manhã de segunda, Lili e eu acabamos chegando primeiro no refeitório. Pegamos nossos cafés e nos sentamos. Bernardo chegou um pouco depois, e assim que ele sentou, vimos Júlio e James chegando.

Ontem tinha sido um dia maravilhoso. Dava para ver de longe como James estava feliz. Mal parecia que tinha terminado um namoro há pouco tempo. É nessas horas que vejo como os amigos são importantes para nos dar uma força.

Eu ficava feliz por ver James feliz, e sem perceber, sorri sozinha, o observando.

— Tá rindo do quê? — Bernardo interrogou, estranhando, no lugar à minha frente.

— Nada. Tô feliz que o James tá bem.

— É verdade — concordou Lili. — Eu também tô feliz por ele.

Os outros dois chegaram, James sentou do meu lado esquerdo, e Júlio ao lado de Bernardo. Quase no mesmo segundo senti um cheiro diferente, e dei uma cafungada no ombro de James.

— É o perfume que a Lili te deu?

— Sim. Bom, né?

— Ai, eu sei que é bom — Lili falou, toda convencida.

Eu ri. — Sim, é bom. Vou ficar te cheirando o dia todo.

— Desse jeito vou ter que passar de novo.

— Eu devia ter comprado dois frascos, então. — Lili riu.

Continuamos comendo e logo fomos para a aula. A manhã passou rapidamente, fomos para nossas respectivas aulas extras e depois para o teatro, onde demos boas risadas. Finalmente James tinha terminado o livro da história de Bia e me passado. Eu estava ansiosa para começar a leitura.

Era engraçado como James e eu parecíamos mais sincronizados no ensaio, ainda mais do que antes, na verdade. Claro que já ensaiávamos juntos há tempos, mas eu sentia que estávamos ainda mais próximos, só não sabia como era possível.

A semana passou normalmente, inclusive, na quinta-feira tivemos uma aula especial sobre o dia da mulher, e Lili já quis dar uma de rainha e fazer os meninos amarrar seus cadarços e pegar o lanche para ela. Bernardo disse que escravidão era proibido e que não ia fazer nada, e os outros dois foram no embalo dele, fazendo uma revolução.

Lili "mandou" alguém lhes cortar as cabeças, e Júlio falou que ela estava confundindo as coisas, e assim acabou seu império malsucedido.

Na sexta-feira, Júlio nos chamou para ir à sua casa, e a noite fomos para lá. Dormimos todos nos colchões no chão no quarto dele, como das últimas vezes, e daquela vez foi meu turno de ler o livro deitada.

— Tá onde? — James cochichou ao meu lado, encostando a bochecha em meu ombro para bisbilhotar a página do livro.

— Hm... capítulo dez.

— Já?! Nossa senhora.

— Ué, não tenho culpa se você lê devagar — provoquei, segurando o riso.

Ele me encarou, estreitando os olhos. — Eu também não tenho culpa se você lê rápido e não pega os sentimentos da história.

— E quem disse que não?

— Devorando tudo rápido assim, não pega.

— Vai cagar.

James riu baixinho e deitou de lado, deixando a cabeça no meu travesseiro, ao lado da minha. — Essa parte é legal. — Apontou com o dedo.