Capítulo 125: Renovação de Bronzeado-Quase-Nada

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Oi, pessoinhas.

Peço desculpas por não ter postado semana passada. Fiquei muito ocupada e não tive tempo de escrever. Na verdade ainda estava ocupada essa semana, mas consegui terminar o capítulo.

Boa leitura!

***

Nós lemos parte do roteiro naquele final de tarde, e fomos terminando ao longo da semana. Pegamos uma cópia do livro de Bia para lermos juntos, já que não tinham muitos, então eu teria que dividi-lo com James, não que isso fosse um problema.

Júlio nos chamou para sua casa no sábado e, com certa nostalgia e saudade, Lili e eu fomos para a casa dela na sexta-feira logo depois do almoço. Bernardo não quis ir, preferiu ficar na escola estudando o roteiro e treinando com Micaela para ajudá-la. Ele não conhecia tanto assim das técnicas, mas pelo menos sabia um pouco mais do que ela.

Assim que entramos na casa de Lili, Alex veio nos receber e ficou muito feliz em me ver. O peguei no colo e o amassei, não sabendo se ficava contente ou surpresa em como ele tinha crescido em tão pouco tempo.

Passamos a noite lá, e Anderson Lili nos levou até a casa de Júlio no começo da tarde.

— Oi, meninas! — Leo veio abrir o portão e nos cumprimentou.

— Oi, Leo — dissemos ao mesmo tempo, entrando direto.

Ao entrarmos, vimos Júlio sentado no sofá, segurando o controle do videogame, enquanto o jogo estava pausado. Ficamos atrás dele e Leo retornou, voltando a jogar.

— E o James? — perguntei.

— Tá lá na varanda — Júlio respondeu, sem tirar o olhar da televisão.

Lili e eu nos olhamos, estranhando, e fomos até lá, encontrando o dito cujo sentado nos sofás, lendo o livro de Bia.

— Por que você tá sozinho aqui? — Lili questionou, colocando as mãos na cintura.

— Eu não tava aguentando de curiosidade sobre a história. — Mostrou o livro rapidamente.

Eu ri, e Lili me olhou como se dissesse "esse assunto já é seu" e voltou a entrar. Fui me sentar ao lado de James.

— Eu também quero saber mais detalhes da história.

— Quer que eu te conte ou você prefere descobrir na hora? — Sorriu, brincalhão.

— Prefiro descobrir na hora, então agiliza essa leitura aí.

— Não vai ser tão difícil porque tô lendo muito rápido. Eu realmente gostei do enredo.

— Por quê?

— Porque a história não é exatamente focada em romance. Tipo, tem um romance entre os personagens, mas não é aquela coisa melosa, sabe? Eles vão se conhecendo e descobrindo o que sentem um pelo outro, e não é algo... simples, digamos assim.

— Entendi. É bom que mudaram, né? É sempre romance.

— Sim. Tava na hora. Vou sugerir uma peça de comédia no próximo ano, pra gente fechar com chave de ouro o ensino médio.

Dei risada. — É uma boa. Vai, pode ficar lendo que não vou te atrapalhar.

— Você não me atrapalha, Bru, não fala besteira — resmungou, brincando, e abriu o livro exatamente onde havia parado.

— Mas por que você veio pra cá?

— Muito barulho lá na sala. Não consigo me concentrar com sons estrondosos de metralhadoras e berros de soldados.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora