Capítulo 115: Relembrando

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Hei, pessoinhas! Tudo certo?

Mais um capítulo do baile, e agora sim, senhoras e senhores, teremos Bruyan para dar e vender 

Boa leitura!

***

Segurei o pescoço de Yan com as duas mãos, e ele, minha cintura, enquanto mais uma música vibrava as paredes e chão do ginásio.

Closer... Closer... Closer... Closer...

Turn the lights off in this place, and she shine like a star, and I swear I know her face, I just don't know who you are. Turn the music up in here. I still hear her loud and clear. Like she's right there in my ear, telling me that she wants to own me, to control me. Come closer, come closer...

Oh I just can't pull myself away, under her spell I can't break. I just can't stop... — cantei de olhos fechados, aproveitando a sensação da música.

— Você fica tão bonitinha cantando as músicas — Yan comentou, me fazendo corar e abrir um sorriso envergonhado.

Abri os olhos na hora, encontrando seu olhar em mim. Ele sorriu.

Under her spell I can't break, oh I just can't stop... — cantou, baixando o tom da voz e se aproximando.

Acabei rindo antes de beijá-lo. Daqui a pouco meu coração falharia, já que acelerava de forma tão repentina.

Toquei seu cabelo, sentindo a macies dos fios começando a formar ondas. Deslizei os dedos por seu maxilar, vendo como sua pele era macia, igual de neném, o que me causou um pouquinho de inveja. Era tão bom estar assim com ele. Ele fazia com que eu me sentisse querida, então eu queria muito que ele sentisse o mesmo.

Segurei as laterais de seu rosto e inclinei um pouco mais a cabeça. Nossos lábios se enroscavam suavemente e a mão dele também foi para o meu rosto, fazendo um carinho delicado em minha bochecha.

Suspirei inconscientemente, o que me fez corar mais do que o normal. Parecia que tudo o que eu sentia por ele estava sendo liberado naquele momento, de uma vez só. Aquele suspiro nada mais era do que amor, uma paixão que eu sentia em cada parte de mim e que eu queria mostrar, mesmo que ele não se sentisse da mesma forma.

O perfume dele enchia meu peito, e eu queria que ele ficasse ali, para sempre que eu sentisse saudade. Era um aroma que eu tinha certeza que nunca esqueceria completamente, e mesmo que esquecesse, se o sentisse de novo, voltaria a sentir tudo o que eu estou sentindo nesse exato momento.

Aquele baile não poderia ser mais perfeito para mim.

Deslizei as mãos para baixo e abracei sua cintura, e Yan me deu um último beijo simples.

— E agora, como está sendo o seu baile? — Ele questionou, ainda com o carinho em meu rosto.

— Se eu disser que perfeito, será que é exagero?

Ele sorriu. — Acho que não, se ara você tá, por que seria exagero? O importante é o que você acha.

— Então tá perfeito. — Ri com ele. — E pra você?

— Mais do que perfeito. Menos do que isso, seria mentira.

— De verdade?

— Claro. Olha só o que tá acontecendo, você já parou para analisar?

— Mais ou menos, eu acho. Mas como assim?

— Estamos juntos, de verdade, não por causa do teatro. Estamos abraçados, nos beijando... Tem ideia de quanto tempo faz que isso deveria ter acontecido?

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora