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Alice 🔮

E depois de tudo se passar tão rápido o grande dia finalmente chegou, eu dormi tão bem que fiquei com preguiça de acordar, mas o despertador tocou e eu tentei até me mexer, mas meu noivo estava me agarrando e não queria me deixar sair de forma alguma.

Alice: Deixa eu pelo menos desligar o despertador.- Falei rindo e ele abriu os olhos me soltando.- Jaja a Brenda e minha mãe chegam aqui.

Hugo: Não precisa se maquiar nem nada amor, só colocar o vestido.- Falou com voz de sono e eu desliguei o despertador me agarrando com ele de novo.

Alice: Eu quero ficar mais linda hoje, só pra poder ver sua carinha.- Beijei a ponta do seu nariz.- Você vai fazer o que hoje?

Hugo: Dormir pra passar a saudades ficar longe da minha mulher, que vai passar o dia todo se arrumando.- Fechou os olhos e eu sorri.

Alice: Sexo antes do casamento, quem quer? - Brinquei e o Hugo abriu os olhos na hora, eu gargalhei e ele já foi metendo a mão pra subir meu vestido de dormir.

Agarrei o Hugo beijando seu pescoço e ele tirou minha roupa, questão de minutos pra gente já estar transando e eu sentindo o maior prazer que era ficar com ele. Na brincadeira dele Hugo acabou gozando dentro, mesmo tomando todos os remédios certinhos, não gostava muito disso, porém não reclamei de nada, até porque eu iria tomar o remédio e a tudo bem.

Hugo: Nem me liguei.- Falou saindo de cima de mim ofegante.- Quer que eu pegue o remédio?

Alice: Quando eu for pra cozinha eu tomo, relaxa.- Dei um selinho nele.- Tá com fome?

Hugo balançou a cabeça e se sentou na cama, arrastei ele pro banho comigo e a gente ficou brincando na hora de escovar os dentes, mas a felicidade durou pouquinho demais porque alguém quase derrubou a porta, era a minha sogra e a minha mãe super animadas, querendo me tirar de casa e eu ainda tava só de toalha.

Alice: Não esquece, de quatro horas é pra você já estar pronto.- Falei com o Hugo, depois de me arrumar.

Hugo: O nosso casamento é de cinco horas da tarde, não chega de oito da noite, namoral mesmo.- Eu gargalhei e ele me beijou.- Te amo.

Alice: Eu amo você, beijo.- Falei saindo do quarto. 

Hugo: Olha amor.- Falou alto quando eu já estava saindo e me estendeu a cartelinha de anticoncepcional.

Encarei ele e sorri fraco pegando, joguei na bolsa e desci quase arrastada pelas duas mulheres, que estavam tão ansiosas quanto eu.

Carol 

Minha vida sempre tinha umas reviras voltas meio absurdas, quando eu achava que tava indo tudo bem, tudo iria ao inverso e com o Fael não foi diferente.

Ele insistiu sim pra gente voltar, por meses depois que ele matou as pessoas. Mas o maior problema foi ele não querer largar o tráfico.

Eu entendo, de verdade. Cada um de nós teve que fazer suas escolhas, a dele foi não sair e a minha foi não aceitar ficar com ele nessas condições. E tá tudo bem!

Realmente por alguns meses eu chorei horrores, gritei, quase morri no sentindo literário, mas sobrevivi. Eu sei pelas coisas que eu passei, pelo que eu sofri e sei que meu trauma de ter pessoas assim não é em vão.

Fiquei sabendo até que ele já está com outra, ou outras, pelo que eu escuto nunca passa de um mês. Mas, diferente dele o meu foco não é esse, tô feliz com tudo que vou conquistar com a Rebeca, foram meses de procuras e pesquisas, até a gente achar e encaixar tudo de forma perfeita.

Pedrinho tá feliz, tá com brilho nos olhos e o sorriso de orelha a orelha, eu tô orgulhosa e sei que ele tá amando, pela primeira vez.

Pedrinho: Rebeca disse que tá chegando pra vocês irem pro bagulho se arrumar lá, já tá ligada? - Peguei minha bolsa.

Carol: Sim, meu bem. Já tô descendo.- Falei terminando de tomar meu suco.- Não se atrase e não atrase o Hugo, arrasta ele pela orelha.

Pedrinho: Tchau, linda.- Beijou minha testa e eu desci voando.

Quando cheguei na rua, no mesmo instante que o carro parou na minha frente. Encarei o Fael que dirigia e olhei pra Rebeca que me olhou sem graça porém eu tive que ignorar e entrar no carro, pra poder me arrumar pro casamento do meu irmão.

Carol: Não acredito que esqueci meu celular.- Choraminguei procurando na bolsa.- Culpa sua Rebeca, que ficou me apressando.

Fael: Se quiser a gente volta pra buscar.- Me olhou pelo retrovisor, parando o carro. A gente já tinha chegado no local onde a gente já se arrumar e a Rebeca já foi pulando pra fora do carro.

Carol: Peço pro Pedro trazer, obrigado de toda forma.- Falei abrindo a porta.

Ele me encarou novamente e eu desci ajeitando meu short e fui entrando na casa, peguei o celular das meninas e liguei pro Pedro, mas depois me distrair e fui ver as coisas da noiva, que era tudo mais lindo que qualquer coisa do mundo, eu ficava tão feliz por eles dois.

Cria do morro Onde as histórias ganham vida. Descobre agora